"Era da idade de trinta e dois anos quando começou a reinar, e reinou oito anos em Jerusalém; e foi sem deixar de si saudades; e sepultaram-no na cidade de Davi, porém não nos sepulcros dos reis" (II Cr 21.20, na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel).
Embora os reis de Judá tenham sido em sua maioria aprovados por Deus, tal não aconteceu quanto a Jeorão, que, como o texto acima deixa claro, governou durante 08 anos e saiu de cena sem deixar saudades...
Filho do bom rei Josafá, Jeorão herdou o trono por ser o mais velho, mas não herdou a piedade dos seus antepassados. Ao se fortalecer, matou à espada todos os seus irmãos e alguns líderes de Israel (leia-se "Judá"). Além de se casar com uma filha do rei israelita Acabe, andou nos caminhos deste e da maioria dos reis de Israel, cometendo idolatria. O SENHOR só não destruiu a dinastia de Jeorão por causa do juramento divino feito a Davi, de que não lhe faltaria sucessor no reino.
Em seu tumultuado governo, Jeorão contemplou o grito de independência dos edomitas e da cidade de Libna. E foi explicitamente reprovado por Deus, numa carta redigida pelo profeta Elias! Com uma anamnese do que Jeorão fazia como rei, Elias profetizou que seriam feridos o povo, os filhos, as mulheres e o próprio rei, este com uma enfermidade nos intestinos.
Não bastasse, levantaram-se contra Jeorão os filisteus, os árabes e os etíopes, todos impulsionados pelo juízo divino. Houve "hostilidade" por parte desses três povos contra Jeorão, o que conduziu uma invasão ao reino judeu, que resultou no saque de bens do palácio real, além do rapto de mulheres e seus filhos. Só ficou Acazias de sobra, seu filho mais novo.
Ao final de tudo, veio a enfermidade a respeito da qual Elias havia escrito, e o rei morreu sem deixar saudades, a tal ponto que sequer foi sepultado nos túmulos dos reis.
Com essa história, que está narrada em II Cr 21, não tem como eu não lembrar de certo George w. Bush, que, depois de arranjar a inimizade e a antipatia de quase todo o mundo, sai de cena no dia 20 de janeiro de 2009 sem deixar saudades. Será o fim melancólico de um "rei" bonachão, texano legítimo, de sorriso fácil, empurrado pela direita protestante, mas que não me pareceu um rei segundo o coração de Deus - essa é minha opinião pessoal, e para isso não me importa o fato de ele ser contra o aborto, o casamento gay ou as pesquisas com células-tronco embrionárias, pois a verdade também é um valor cristão, e nisso o presidente Bush vacilou muitas vezes, ao dizer que perseguia Saddam Hussein por causa de supostas armas de destruição em massa, que, descobriu-se, não existiam. Interesses outros, muito menores, guiaram a guerra da doutrina Bush.
E, neste dia 05 de novembro, eis que surge certo mulato com Hussein no sobrenome, e cujo pré-nome, Barack, me faz lembrar de um general descrito nas páginas bíblicas (Jz 4). Este Baraque, porém, diferentemente do Barack Obama, não quis seguir para a guerra sem a companhia de uma mulher forte. Mas essa é outra bela história...
Caro Alex, boa tarde!
ResponderExcluirNão gostei da crítica ao Bush que, no meu entender, você não conhece bem. Aliás, já notei em outros escritos seu antiamericanismo que não aprecio.
Temos que louvar a Deus pelo fato de os EUA serem o país mais poderoso do mundo e não um outro maluco, como está cheio por aí.
Aprecio seu conservadorismo, mas insisto, já que pediu até a instrução dos batistas, que você está equivocado quanto ao batismo com o Espírito Santo como algo distinto da conversão.
Abraço, Trapp.