sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Série Vocacionados - IV (Amós)

Amós foi um fazendeiro judeu do Séc. VIII a.C. Dizem os estudiosos que seu livro é um dos mais bem escritos do Antigo Testamento. Seu ministério teria durado 40 anos. Com uma veia exortativa muito forte, esse fazendeiro judeu com talentos literários sai de sua terra e parte para Israel, o Reino do Norte, a fim de pregar a mensagem que Deus lhe havia transmitido, numa época que precedeu a invasão de Samaria pelos assírios.
O que me chama a atenção na vida de Amós, em termos de vocação, é que ele menciona o fato de não ser “profeta nem discípulo de profeta, mas boeieiro e colhedor de sicômoros” (Am 7.14). Tratava-se de um homem simples, que não passara pelas escolas de profetas, instituições criadas por Samuel cerca de três séculos antes. Amós tinha consciência de seu chamado e de que Deus lhe entregara uma missão, que ele cumpriu cabalmente.
A vocação de Amós não o livrou de ser alvo de uma conspiração conduzida por um sacerdote (Am 7.10-17). Mas ali estava um homem de fibra, sem medo das consequências de sua missão, porque Deus era com ele.

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