sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Quando morre um país

Autor: Alex Esteves

Assim como nasce um dia,
Emancipado ou descoberto,
Pode um país morrer,
E conhecer o chão do inferno.

Pode um país deixar a vida,
E ainda assim ficar de pé,
Como vivesse, mas estando morto,
Qual escultura de quem já não é;

Qual múmia do Antigo Egito,
Testemunha morta de vidas que foram,
Cujos palácios, tintas e pedras
Dizem que houve algum passado e glória;

 Qual zumbi que anda pelas ruas,
Monstro da morte, retrato da dor,
 Falto de esperança, pobre de tudo
Carente de amor, solto no mundo.

Não parece o mesmo, tão desfigurado!
Não parece o mesmo, tão desenganado!
Não parece o mesmo, tão violentado!
Não parece o mesmo, tão dilacerado!


Melhor seria construir de novo 
A república, o estado, a nação;
Há que chorar, mas há que levantar do choro,
Pois o país é que morre - o povo, não.

 Mas há país que morreu e não foi pranteado
Porque dele se esquecem os que lhe tecem loas.
Ele está rondando e rodeando as ruas,
No corpo de gente, na voz de pessoas.

Há um país envelhecido, com cara de moço.
Há um país obscuro, contente ao sol.
Há um país envilecido por seu próprio esforço.
O país que morreu, o país que morreu.







 




 



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Para pensar:

Um dos terríveis problemas da Igreja evangélica brasileira é a falta de conhecimento da Bíblia como um sistema coerente de princípios, promessas e relatos que apontam para Cristo como Criador, Sustentador e Salvador. Em vez disso, prega-se um "jesus" diminuído, porque criado à imagem de seus idealizadores, e que faz uso de textos bíblicos isolados, como se fossem amuletos, peças mágicas a serem usadas ao bel-talante do indivíduo.

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Em um só Deus e na Trindade.
Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão.
Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal e sua ascensão aos céus.
Na pecaminosidade do homem, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode salvá-lo.
Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus.
No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor.
No batismo bíblico em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo.
Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus, através do poder do Espírito Santo.
No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo.
Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade.
Na Segunda Vinda de Cristo.
Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo.
No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis.
E na vida eterna para os fiéis e morte eterna para os infiéis.