A mensagem evangélica é transformadora, revolucionária, e segue como uma inversão dos valores mundanos. Isto se vê especialmente em Ef 6.1-9, onde o apóstolo Paulo trata de alguns conceitos que constituem verdadeira contracultura em temas familiares, relacionais e sociais.
Esses conceitos são obediência, espiritualidade, justiça, honra, disciplina, admoestação, temor e tremor, serviço, sinceridade, vontade de Deus e equidade. Todos esses conceitos são extraídos do texto referido e constituem uma amostra do conteúdo cristão, o qual é necessariamente contrário às influências e contribuições do mundanismo.
A obediência e a honra dos filhos para com os pais são valores esquecidos em muitas famílias. Devido a falsas psicologias, ao pecado em si, tem-se violado o princípio da autoridade. Filhos "cheios de razão" acham-se iguais a seus pais em direitos, e não admitem receber reprimendas nem qualquer espécie de controle. O princípio de autoridade não serve apenas ao ambiente familiar, mas também às esferas social, política e eclesiástica. É lamentável que tantas pessoas se sintam constrangidas ou humilhadas diante de simples determinações a que devam obedecer.
Mas a Bíblia não fala somente aos filhos. Os pais devem evitar a provocação. Todos devem buscar a harmonia familiar, baseando-se em valores cristãos.
Os servos a que Paulo se refere eram escravos mesmo. Estamos tratando de um texto escrito há cerca de dois mil anos, quando havia o regime escravocrata em todo o mundo. Paulo exorta os servos a trabalharem como se estivessem servindo ao SENHOR, ao mesmo tempo em que os senhores deviam tratar bem aos seus servos. Que interessante! Em pleno regime de escravidão, Paulo exorta senhores de escravos a considerar seus servos como seus iguais, algo impensável naqueles dias.
A mensagem cristã precisa ser anunciada. Não devemos deixar que a influência maléfica do mundanismo adentre nossas famílias e igrejas com a irreverência, o liberalismo moral e teológico, o pecado em todas as suas facetas.
Se a Igreja não pregar a mensagem da submissão, quem pregará?
3 comentários:
Submissão hoje é palavrão. Até nas chamadas igrejas evangélicas "históricas" há quem faça cara feita ao se citar a submissão, por exemplo, das esposas aos maridos. Em vão se tenta distorcer o texto para dizer o oposto. Contudo, submissão é a coisa mais natural na criação de Deus, até antes do pecado. Se há autoridade, há submissão - seja ao governo, aos pais, aos patrões, até aos guardas de trânsito - mas vai falar de submissão ao marido! Temos, contudo, de manter o padrão bíblico - sem dar atenção ao feminismo evangélico.
Olá chamo-me Antonio Batalha. Vim conhecer seu blog, dar-lhe os parabéns. Pois é muito bom, e gostaria de lhe deixar um convite: Ficava muito grato se fizesse parte dos meus amigos virtuais na Verdade que Liberta. Obrigado e um bom fim de semana.
Esse tema é bastante pertinente, principalmente quando temos um Projeto de Lei (7.672/10) em que os pais serão proibidos de disciplinar seus filhos com a velha palmada. Submissão tem a ver com obediência e respeito, quem se submete tem ciência que o outro merece sua honra. Vivemos um ciclo vicioso, onde filhos desde tenra idade são incentivados a tomarem algumas decisões como a escolha de roupas, comida e brinquedos, esse incentivo é respaldado pela psicologia que defende a tomada de decisão dos pequeninos como forma de desenvolvimento do sujeito autônomo. Mas será mesmo que essa automonia é legitima? Se crianças são expostas continuamente a uma mídia ferozmente consumista, mas essa é outra questão. O problema dessas “pequenas vontades” é que os pais não sabem impor limites, e acabam por “criar” indivíduos egoístas e insubmissos, isso só se agrava na adolescência, pois esses aprendizes de cidadãos não sabem o que significa hierarquia. Quem convive diariamente com essas crianças e adolescentes, em ambiente escolar, sabe que é um problema primeiramente de ordem familiar e depois estatal. A educação doméstica não sinaliza a submissão como relevante e o Estado quando decide intervir, o faz de forma irresponsável sem levar em consideração as conseqüências, pois se já estamos em crise convivendo com as palmadas imagine sem elas.
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