Fracasso, humilhação, surra, desastre, tragédia – esses são os
substantivos mais generosos para tratar do retumbante atropelamento que a
Seleção Alemã impôs à Seleção Brasileira na chamada “Copa das Copas”,
em pleno território tupiniquim.
O placar de 7 a 1 ficará marcado para sempre como um massacre futebolístico de proporções homéricas, superando o mais que cinquentenário Maracanazzo, quando o Brasil, na Final da Copa de 1950, jogando em casa, foi derrotado pelo Uruguai por um placar magro de 2 a 1, adiando o sonho de ser Campeão pela primeira vez. Pelo menos agora o goleiro Barbosa, tão injustiçado, pode dormir em paz.
Como a presidente Dilma é Seleção Canarinho desde criancinha, e como a Copa das Copas é um símbolo do modo petista de governar, é claro que a “gerentona” tinha de associar futebol e política. Contra os “pessimistas” e “urubus”, Dilma esgrimia as vitórias pouco alentadoras do time de Felipão, os bons estádios que ficaram prontos aos 45 do Segundo Tempo, a organização do Campeonato (conduzida pela FIFA), o aporte de massas de policiais para o entorno dos estádios e a ausência do esperado caos nas ruas, estradas e aeroportos. Tudo era uma espécie de sucesso com jeito de alívio, a ponto de a governanta aparecer nas redes sociais tentando ganhar dividendos políticos. E eis que surge de repente o Apagão, a Pane, o Blackout, fulminando, sem chance de recuperação, a Família Scolari.
Era mais um apagão na Era Dilma, justo aquela que dizia que os apagões eram coisa do passado. Justo aquela que entende tudo de energia, como revela o Caso Pasadena. Justo aquela que prometera, em 2009, que nunca mais na História deste País haveria apagões – para ocorrer um apagão enorme poucos dias depois. Justo aquele poste que Lula colocou no Planalto para alumiar o Brasil.
Mas que ninguém se engane: Dilma reverterá essa situação vexatória! O Governo possui seus estrategistas, como os inolvidáveis Gilberto Carvalho e Aloizio Mercadante, além do oficioso ministro da propaganda, João Santana! O PT pode contar com grandes personalidades, como Rui Falcão e Alberto Cantalice, gênios da arte política, felizmente assessorados pelo ex-guerrilheiro das armas (e hoje guerrilheiro das palavras) Franklin Martins. E lá no topo acha-se o maior de todos, que não é outro senão o atacante Lula, o craque das metáforas futebolísticas, nosso “Pelé que está no banco”, que nunca fica na retranca.
Conhecendo de política como ninguém, os cérebros petistas já lançaram a teoria de que o vexame do Brasil na Semifinal é culpa do FHC. Sim, FHC, o neoliberal que lá atrás não investiu naquelas crianças e adolescentes que hoje integram a Seleção Brasileira. Sim, FHC, que não forneceu preparo técnico, tático, físico e emocional para nossos rebentos. Sim, FHC, que não ouviu o pedido de Pelé em 1970, quando dizia: “Cuidem de nossas criancinhas”. Sim, FHC, o princípe anglófilo e francófilo, que – parafraseando o imparcial Chico Buarque – fala grosso com Camarões e fino com a Alemanha. Ora, está na cara que a responsabilidade toda é dos entreguistas e não patriotas tucanos!
Felipão pode ficar tranquilo. A era dos técnicos ranzinzas que passam por competentes ainda não passou. Pelo menos é isso o que Dilma deseja. Em outubro saberemos.
O placar de 7 a 1 ficará marcado para sempre como um massacre futebolístico de proporções homéricas, superando o mais que cinquentenário Maracanazzo, quando o Brasil, na Final da Copa de 1950, jogando em casa, foi derrotado pelo Uruguai por um placar magro de 2 a 1, adiando o sonho de ser Campeão pela primeira vez. Pelo menos agora o goleiro Barbosa, tão injustiçado, pode dormir em paz.
Como a presidente Dilma é Seleção Canarinho desde criancinha, e como a Copa das Copas é um símbolo do modo petista de governar, é claro que a “gerentona” tinha de associar futebol e política. Contra os “pessimistas” e “urubus”, Dilma esgrimia as vitórias pouco alentadoras do time de Felipão, os bons estádios que ficaram prontos aos 45 do Segundo Tempo, a organização do Campeonato (conduzida pela FIFA), o aporte de massas de policiais para o entorno dos estádios e a ausência do esperado caos nas ruas, estradas e aeroportos. Tudo era uma espécie de sucesso com jeito de alívio, a ponto de a governanta aparecer nas redes sociais tentando ganhar dividendos políticos. E eis que surge de repente o Apagão, a Pane, o Blackout, fulminando, sem chance de recuperação, a Família Scolari.
Era mais um apagão na Era Dilma, justo aquela que dizia que os apagões eram coisa do passado. Justo aquela que entende tudo de energia, como revela o Caso Pasadena. Justo aquela que prometera, em 2009, que nunca mais na História deste País haveria apagões – para ocorrer um apagão enorme poucos dias depois. Justo aquele poste que Lula colocou no Planalto para alumiar o Brasil.
Mas que ninguém se engane: Dilma reverterá essa situação vexatória! O Governo possui seus estrategistas, como os inolvidáveis Gilberto Carvalho e Aloizio Mercadante, além do oficioso ministro da propaganda, João Santana! O PT pode contar com grandes personalidades, como Rui Falcão e Alberto Cantalice, gênios da arte política, felizmente assessorados pelo ex-guerrilheiro das armas (e hoje guerrilheiro das palavras) Franklin Martins. E lá no topo acha-se o maior de todos, que não é outro senão o atacante Lula, o craque das metáforas futebolísticas, nosso “Pelé que está no banco”, que nunca fica na retranca.
Conhecendo de política como ninguém, os cérebros petistas já lançaram a teoria de que o vexame do Brasil na Semifinal é culpa do FHC. Sim, FHC, o neoliberal que lá atrás não investiu naquelas crianças e adolescentes que hoje integram a Seleção Brasileira. Sim, FHC, que não forneceu preparo técnico, tático, físico e emocional para nossos rebentos. Sim, FHC, que não ouviu o pedido de Pelé em 1970, quando dizia: “Cuidem de nossas criancinhas”. Sim, FHC, o princípe anglófilo e francófilo, que – parafraseando o imparcial Chico Buarque – fala grosso com Camarões e fino com a Alemanha. Ora, está na cara que a responsabilidade toda é dos entreguistas e não patriotas tucanos!
Felipão pode ficar tranquilo. A era dos técnicos ranzinzas que passam por competentes ainda não passou. Pelo menos é isso o que Dilma deseja. Em outubro saberemos.
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