Primeiro a provocação: o governador petista da Bahia, Jaques Wagner, alimenta os invasores do MST com 600Kg de carne por dia, enquanto eles ocupam o prédio da Secretaria de Estado da Agricultura. Também lhes disponibiliza banheiros e chuveiros. Isso é caso de impeachment!!! O governador usa dinheiro público para alimentar invasores de prédios públicos! Com isso, está conferindo aparente legitimidade ao esbulho. Mas ninguém fará nada contra isso: estamos na terra sem lei e sem estadistas.
Agora a inutilidade, que não deixa de ser provocação: o deputado baiano Nelson Pelegrino ofereceu na Câmara dos Deputados projeto de lei que permite a adoção, por "afrodescendentes", de sobrenomes africanos, independentemente da existência de registros genealógicos. Basta a pessoa gostar do patronímico, se identificar com ele, achar que tem que ver com a sua cultura...Tomei conhecimento disso ao assistir ao Entrevista Coletiva, da Band. Quem indagou sobre o projeto foi uma jornalista mulata, cujo sobrenome é "Oliveira". Ao responder, o deputado - que deseja ser prefeito de Salvador desde 1996 -, disse, em outras palavras, o seguinte: "Olha só o seu caso, seu nome é Oliveira, mas é sobrenome português, não tem nada a ver com você". Meu Deus!!! Então a moça deve renegar sua ascendência portuguesa? Não é ela uma mestiça? Não é essa uma das características do povo brasileiro? Ou será que os "afrodescendentes" - não gosto desse adjetivo - são uma nação dentro da nação brasileira? Esse projeto de lei é fruto de que? De ignorância histórica, de populismo esquerdista, do fim dos tempos, de que?
Um comentário:
Para mim é atitude racista. Se o cidadão é mulato, tem ascendência branca e negra. Porém, julga que a parte branca é desprezível, "não tem nada a ver com ele" - mas isso, na ótica dele, não é racismo.
Imagine um projeto às avessas - permitindo que "afrodescendentes" que porventura tivessem nomes "negros" pudessem renegá-los para assumir nomes "portugueses" - que gritaria isso provocaria!
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