sábado, 19 de abril de 2014

A escatologia marxista

Escatologia, como parte da Teologia Sistemática, é a "doutrina das últimas coisas", e estuda os eventos histórico-redentivos delineados por Deus para o futuro da Humanidade. Há correntes distintas: milenistas e amilenistas, dividindo-se os milenistas em pré-milenistas (históricos ou dispensacionalistas) e pós-milenistas, sendo que os pré-milenistas são pré-tribulacionistas, mesotribulacionistas ou pós-tribulacionistas. Ufa! Na Teologia Reformada a Escatologia possui um caráter mais voltado aos eventos iniciados com a Primeira Vinda de Cristo. De toda maneira, é dentro da Escatologia que se estudam temas como a Segunda Vinda de Cristo; o Arrebatamento da Igreja; a Grande Tribulação; as Bodas do Cordeiro; o Tribunal de Cristo; o Anticristo, a Besta e o Falso Profeta; a aplicação de textos "apocalípticos" de Daniel, Ezequiel, Joel e do próprio Apocalipse, o Último Adão, além da tensão entre o e o Ainda Não, sobre o qual John Stott escreveu tão bem.
Ocorre que a esquerda também tem a sua "escatologia! O marxismo inventou sua doutrina das últimas coisas com a promessa de que o esgotamento do Capitalismo conduziria à estatização da economia, à ditadura do proletariado, ao desaparecimento do Estado e à extinção da luta de classes. Ora, meu caro, isso é escatologia pura, só que fundamentada nas ideias de Karl Marx, e não na revelação divina.
Marx, com o seu materialismo dialético, "profetizou" como os eventos econômicos implicarão numa mudança total das estruturas políticas internacionais. Que figura! O homem sem religião vaticina mundos e fundos e pretende que eu acredite? Não é preciso fé para adotar uma teoria política como essa?

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Um dos terríveis problemas da Igreja evangélica brasileira é a falta de conhecimento da Bíblia como um sistema coerente de princípios, promessas e relatos que apontam para Cristo como Criador, Sustentador e Salvador. Em vez disso, prega-se um "jesus" diminuído, porque criado à imagem de seus idealizadores, e que faz uso de textos bíblicos isolados, como se fossem amuletos, peças mágicas a serem usadas ao bel-talante do indivíduo.

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Em um só Deus e na Trindade.
Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão.
Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal e sua ascensão aos céus.
Na pecaminosidade do homem, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode salvá-lo.
Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus.
No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor.
No batismo bíblico em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo.
Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus, através do poder do Espírito Santo.
No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo.
Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade.
Na Segunda Vinda de Cristo.
Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo.
No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis.
E na vida eterna para os fiéis e morte eterna para os infiéis.