Escatologia, como parte da Teologia Sistemática, é a "doutrina das últimas coisas", e estuda os eventos histórico-redentivos delineados por Deus para o futuro da Humanidade. Há correntes distintas: milenistas e amilenistas, dividindo-se os milenistas em pré-milenistas (históricos ou dispensacionalistas) e pós-milenistas, sendo que os pré-milenistas são pré-tribulacionistas, mesotribulacionistas ou pós-tribulacionistas. Ufa! Na Teologia Reformada a Escatologia possui um caráter mais voltado aos eventos iniciados com a Primeira Vinda de Cristo. De toda maneira, é dentro da Escatologia que se estudam temas como a Segunda Vinda de Cristo; o Arrebatamento da Igreja; a Grande Tribulação; as Bodas do Cordeiro; o Tribunal de Cristo; o Anticristo, a Besta e o Falso Profeta; a aplicação de textos "apocalípticos" de Daniel, Ezequiel, Joel e do próprio Apocalipse, o Último Adão, além da tensão entre o Já e o Ainda Não, sobre o qual John Stott escreveu tão bem.
Ocorre que a esquerda também tem a sua "escatologia! O marxismo inventou sua doutrina das últimas coisas com a promessa de que o esgotamento do Capitalismo conduziria à estatização da economia, à ditadura do proletariado, ao desaparecimento do Estado e à extinção da luta de classes. Ora, meu caro, isso é escatologia pura, só que fundamentada nas ideias de Karl Marx, e não na revelação divina.
Marx, com o seu materialismo dialético, "profetizou" como os eventos econômicos implicarão numa mudança total das estruturas políticas internacionais. Que figura! O homem sem religião vaticina mundos e fundos e pretende que eu acredite? Não é preciso fé para adotar uma teoria política como essa?
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