No
mundo criado pelos progressistas cada um será o que quiser:
homem, mulher, bissexual, transsexual, travesti, transgênero ou
assexuado; branco, negro, mulato, pardo, índio, amarelo,
vermelho ou colorido; rico, muito rico, milionário, pobre,
classe média ou remediado; inteligente, pouco inteligente,
gênio, burro, idiota, louco de todo gênero ou imbecil;
bonito, lindo, feio, bonitinho ou assustadoramente horripilante.
Ser o que quiser será um direito fundamental e universal da pessoa humana, garantido pela Constituição e pelas Nações Unidas.
Eu, por exemplo, reivindicarei o direito de ser bonito, porque é assim que eu me vejo desde criança. Essa é a minha identidade estética. Eu sempre me achei um sujeito verdadeiramente bonito. Sou culturalmente, ideologicamente e sociologicamente bonito. Não perco para nenhum Brad Pitt, George Cloney ou Robert Redford. E, ainda por cima, tenho a elegância de um Raul Cortez e o charme de um Sean Connery. Esse sou eu.
Para a minha formação psíquica contribuiu decisivamente a minha genitora, para a qual eu sou muito parecido com o ator Marcelo Anthony. Bem, é minha mãe quem diz isso, e eu considero mais a minha mãe do que qualquer espelho! Quem vai dizer que a mãe vale menos que um pedaço de vidro?
Irei aos tribunais, se for preciso, para garantir o meu direito de ser considerado bonito, e sei que algum juiz progressista me apoiará, com parecer favorável do Ministério Público, pois a identidade estética é um direito difuso.
A identidade estética me garantirá uma série de benefícios constitucionalmente previstos: receber elogios frequentes; sair bem em todas as fotos; não ouvir brincadeiras que agridam a minha autoconsciência estética; não ouvir o comentário (comum) de que felizmente meus lindos filhos puxaram somente à mãe.
Assim estarei livre de discriminação e preconceito por suposta feiura, e levarei uma vida de acordo com a maneira como me enxergo, pois o que vale é a identidade, a autoimagem, o retrato de si para si mesmo.
2 comentários:
Caro Alex, quero agradecer a cópia impressa do seu livro "Legítima Defesa da Fé". Fiquei muito honrado com as citações feitas às minhas obras e o apreço do irmão. Li com bastante interesse a sua missiva, onde encontrei traços da sua biografia e a expressão de suas convicções. Queira nosso Deus continuar a abençoar a sua vida e ministério. Um abraço do irmão e amigo Augustus Nicodemus.
Reverendo Augustus Nicodemus,
Deixo aqui o registro de meu agradecimento. Foi um presente de Deus receber o comentário do senhor, a quem estimo de coração.
Alex.
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