segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Os gays ativistas querem calar Augustus Nicodemus Lopes e a Igreja Presbiteriana

Ao acessar o blog de Reinaldo Azevedo hoje pela manhã, deparei com um post sobre a nova investida gay contra a liberdade de consciência e de expressão: devido à publicação, no portal da Mackenzie, de um manifesto presbiteriano sobre a lei da "homofobia" (PLC 122/06), convocou-se na internet um ato de protesto em frente à Universidade. É a patrulha gay fazendo barulho. Visitem o blog e leiam o excelente artigo do brilhante Reinaldo Azevedo.
Pesquisando no site da Mackenzie e acessando dentro dele o portal da Igreja Presbiteriana, li o manifesto, assinado pelo presidente do Supremo Concílio daquela Igreja, Rev. Roberto Brasileiro. O que havia feito o Rev. Nicodemus Lopes, chanceler da Mackenzie? Simplesmente havia publicado o manifesto em outro espaço, com uma introdução de sua lavra. Foi o suficiente para incendiar o movimento homossexual. Note-se que o reverendo esclarece tratar-se de orientação à comunidade acadêmica sobre o que pensa a Associada Vitalícia sobre o tema - a Igreja Presbiteriana é a Associada Vitalícia -, mas o Estadao.com publicou que se tratava de orientação à comunidade acadêmica contra o projeto de lei. Veja, então, como jornalistas podem perverter as coisas (http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,protesto-contra-lider-religioso-do-mackenzie-e-marcado-na-internet,641214,0.htm).
Na Folha de hoje, um leitor diz que o chanceler da Mackenzie agiu "do alto de sua extrema ignorância". Começou, assim, o combate a Augustus Nicodemus, um homem sério, honesto, preparado e consciente, de quem tenho a honra de ser aluno num curso à distância.
Não vou admitir jamais que mordaças sejam impostas à minha liberdade de expressão. Abaixo, há o texto do reverendo na íntegra, o qual, infelizmente, saiu do ar no dia 18 de novembro, dada a polêmica. O protesto dos defensores da mordaça gay ocorrerá no dia 24.
É uma pena que o certo vire errado e o errado vire certo. Mas esse é o fim dos tempos.


"Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia

Leitura: Salmo

O Salmo 1, juntamente com outras passagens da Bíblia, mostra que a ética da tradição judaico-cristã distingue entre comportamentos aceitáveis e não aceitáveis para o cristão. A nossa cultura está mais e mais permeada pelo relativismo moral e cada vez mais distante de referenciais que mostram o certo e o errado. Todavia, os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas.
Uma das questões que tem chamado a atenção do povo brasileiro é o projeto de lei em tramitação na Câmara que pretende tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade. A Igreja Presbiteriana do Brasil, a Associada Vitalícia do Mackenzie, pronunciou-se recentemente sobre esse assunto. O pronunciamento afirma por um lado o respeito devido a todas as pessoas, independentemente de suas escolhas sexuais; por outro, afirma o direito da livre expressão, garantido pela Constituição, direito esse que será tolhido caso a chamada lei da homofobia seja aprovada.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie, sendo de natureza confessional, cristã e reformada, guia-se em sua ética pelos valores presbiterianos. O manifesto presbiteriano sobre a homofobia, reproduzido abaixo, serve de orientação à comunidade acadêmica, quanto ao que pensa a Associada Vitalícia sobre esse assunto:
"Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica, e que caracteriza como crime todas essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.
Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, "desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher" (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).
A Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.
Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reafirma seu direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo".
Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes

Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie"











Um comentário:

João Armando disse...

Infelizmente esses ativistas gays não querem, ou não conseguem, entender o texto. Reli o texto - já o conhecia - é meridianamente claro. O Rev. Augustos só repassa o que a IPB já havia pronunciado. Por que os ativistas não marcaram uma manifestação na frente de uma igreja presbiteriana? Claramente, porque pegaria mal. Seja como for, não há nada, nadíssimo, de ilegal no texto, com ou sem mordaça gay aprovada. Nenhuma lei pode superpor-se à Constituição. SE essa porcaria de PL 122 for aprovado, acredito que as ações judiciais seguirão até o Supremo - com recursos pelos evangélicos ou pelos ativistas, dependendo do humor dos juízes das instâncias inferiores. Oxalá o STF julgue com isenção, se e quando o fizer. As últimas sessões do STF nos dão um certo receio quanto a isso.



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Creio:
Em um só Deus e na Trindade.
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Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal e sua ascensão aos céus.
Na pecaminosidade do homem, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode salvá-lo.
Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus.
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