quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Anotações sobre a ação penal contra Edir Macedo e outros

Quando foi proposta a ação penal contra Edir Macedo e mais três pessoas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus, pensei sobre a questão da liberdade religiosa, e explico: embora a denúncia se refira a lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas, também trata de estelionato e falsidade ideológica, crimes que estariam relacionados a promessas que os líderes da igreja não poderiam cumprir, mas que teriam conduzido os "fiéis" a doar bens e dinheiro.
Dias depois, a denúncia foi parcialmente recebida pela Justiça, ficando de fora justamente a imputação dos crimes de falsidade ideológica e estelionato.  Não conheço os autos nem li a denúncia, muito menos a decisão de recebimento parcial, mas imagino que o magistrado tenha pensado nesse sentido que apontei acima. Não se trata de afirmar que as vítimas foram colhidas em sua própria ambição, pois é isso o que acontece com muitos os que são iludidos por estelionatários, e os criminosos não são absolvidos por causa disso. Quero dizer que o fato de a vítima do engano ter sido atraída por sua própria inclinação ao dinheiro não isenta de culpa o enganador...Mas o que ressalto é o perigo de a Justiça avaliar que promessas religiosas merecem crédito ou não. Criar-se-ia um tribunal teológico para apurar se o que os pastores dizem é verdade à luz das Escrituras?
De fato, é muito perigoso, em minha concepção, que o Estado passe a conduzir as pessoas em seara tão delicada como a da cosmovisão, da fé e das crenças pessoais. Para mim está mais do que provado que a teologia da prosperidade é um sistema heterodoxo que nada tem de Deus...Mas, e se milhares de pessoas, que não conhecem a Bíblia, conseguem acreditar na teologia da prosperidade, o que se pode fazer quanto a isso?
Talvez se eu conhecesse os autos minhas conclusões fossem diferentes, mas reflito a partir do que assisti pela televisão. Infelizmente, aquilo que não conseguimos ensinar às pessoas acabou sendo levado aos tribunais...Que pena.

domingo, 25 de setembro de 2011

Nasce, cresce, reproduz e morre

Hoje preguei em minha igreja, e escolhi, para a introdução, o texto de Gn 49.33, que diz o seguinte: "Tendo Jacó acabado de dar determinações a seus filhos, recolheu os pés na cama, e expirou, e foi reunido ao seu povo". Essa passagem retrata um acontecimento comum e universal: a morte. De maneira simples, ficamos sabendo que Jacó faleceu junto de sua família, cumprindo o destino de todos os homens.
Temos grande dificuldade de encarar a realidade de que somos mortais. Não queremos pensar no assunto da finitude humana, especialmente da nossa própria finitude. O materialismo e a carnalidade que imperam no mundo exigem que não pensemos no porvir. Mas precisamos refletir, sim.
Lendo genealogias na Bíblia, deparamos com o relato de pessoas que vieram, produziram algo, tiveram filhos, e que depois morreram. Não foi assim com Enoque, uma exceção, mas foi e tem sido assim com os seres humanos através da história. Foi o que li em Gn 5.1-32. Os descendentes de Adão, feitos conforme a sua imagem, morreram. Aquilo que aconteceria com Jacó já havia ocorrido com milhares de descendentes de Adão.
A morte entrou no mundo por causa de desobediência (Gn 2.16,17; 3). Não era para ser assim. O ser humano morreu porque preferiu se alimentar de sua própria ética, emancipando-se em relação ao Criador. Adão e Eva alimentaram-se da Árvore Ética, e isso produziu morte, pois Deus pretendia que os homens se alimentassem da ética divina. E a morte passou a todos os homens, porque em Adão tínhamos o nosso representante, o Primeiro Adão.
Para derrotar a morte Deus enviou o Seu Filho, Jesus Cristo, o Segundo Adão, por Quem os salvos são representados (Rm 5.12-21; I Co 15.45). Jesus venceu a morte enfrentando-a. Jesus morreu pelos nossos pecados (I Co 15.1-4).
Deveríamos pensar mais sobre isso. Não se trata de um tema secundário, mas do tema principal da história bíblica.


Acabando, pois, Jacó de dar instruções a seus filhos, encolheu os pés na cama, e expirou, e foi congregado ao seu povo.
Gênesis 49:33
Acabando, pois, Jacó de dar instruções a seus filhos, encolheu os pés na cama, e expirou, e foi congregado ao seu povo.
Gênesis 49:33
Acabando, pois, Jacó de dar instruções a seus filhos, encolheu os pés na cama, e expirou, e foi congregado ao seu povo.
Gênesis 49:33

domingo, 11 de setembro de 2011

11 de Setembro

Não poderia deixar de comentar alguma coisa a respeito dos dez anos do 11 de setembro, quando aviões guiados por terroristas islâmicos se chocaram contra as duas torres do World Trade Center, em Nova York, nos Estados Unidos. Naquele dia o mundo mudou.
Onde eu estava quando as torres caíram? Eu era um advogado recém-formado - minha formatura foi em 29 de março de 2001, portanto, havia menos de seis meses. Ainda residia em Viçosa/MG, onde fiz o curso de Direito, e tentava a advocacia a partir do escritório de um professor, num bairro periférico daquela cidade. O professor havia praticamente fechado o escritório, que eu e alguns colegas buscávamos reabrir. Não eram fáceis aqueles dias de formado/desempregado. Eu estava morando com uma família da igreja batista que eu frequentava. O chefe da família era um respeitado professor da Universidade Federal de Viçosa e um dos líderes da igreja.
Não tive condições de assistir ao vivo à queda das duas torres, pois eu estava no escritório, para o qual eu ia a pé. De volta, ainda pela manhã, ouvi da dona da casa informações ainda incipientes: um avião havia se chocado contra um prédio de cerca de cinquenta mil pessoas nos Estados Unidos. A coisa, no entanto, era bem maior que isso, e aos poucos se descobriu que se tratava da rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, que um dia fora treinado pelos Estados Unidos para combater a invasão soviética na Ásia Central.
Do 11 de setembro brotaram duas guerras, como nós sabemos, as quais ainda perduram: no Afeganistão e no Iraque. Osama bin Laden morreu dia desses, sob a batuta do presidente Obama. Direitos civis passaram a uma revisão. Mudou-se a rotina dos aeroportos em todo o mundo. Os americanos lotaram a prisão de Guantánamo com pessoas sobre as quais pudessem pesar meras suspeitas de associação com o terrorismo. Em lugar das guerras entre nações,  passou-se a pensar em guerras contra um inimigo sem nação, ou multinacional, servido por governos ou grupos extremistas. Era a doutrina Bush a despontar.
O mundo mudou há exatos dez anos. Como disse a minha esposa, o 11 de setembro deve se tornar uma daquelas datas que dividem as Eras, como a Queda de Roma (476), a tomada de Constantinpla pelos turcos otomanos (1453) e a Revolução Francesa (1789). E nós vimos isso!
Seria apavorante pensar em todas essas coisas sem esperar em Deus. Fico a imaginar como as pessoas conseguem viver sem Cristo, sem a orientação da Bíblia. Tsunamis, terremotos, guerras, rumores de guerra, epidemias planetárias... Se procurarmos bem, as Escrituras nos dirão o que precisamos saber.
O que tenho em mente é que Deus não perdeu o controle sobre a história. Ele é Soberano. Não percamos a esperança jamais. Quando pensarmos que as coisas estão em convulsão total, pode ser que o sol venha a brilhar com maior vigor.

 

sábado, 3 de setembro de 2011

Algumas considerações dirigidas ao leitor César Francisco Raymundo (II)

Continuando o que comecei no post anterior, respondo a comentários do leitor César F. Raymundo, ainda sobre o texto Crescimento de evangélicos sem vínculo denominacional como manchete principal da Folha. Posso adiantar que o referido leitor parece discordar das denominações como um conceito em si, o qual estaria relacionado, segundo ele, a tradicionalismo e hipocrisia. Vejamos suas palavras em vermelho, intercaladas com os meus comentários:
Você acha mesmo que as enominações representam a igreja de Jesus? Olha quanta mão humana tem nas instituições: púlpito, clero, hierarquia, campanhas, dogmas, solenidades, domingos, prosperidade, vestimenta, profetadas, vasos, sacrifícios, liturgias, doutrinas, rituais, horários, regras, pregações, prédios, templos, cultos, tesouraria, ofícios, ofertas, clero, ceia, confissões de fé, rol de membros, propriedades, seminários, funcionários, cnpj, certificados, proibições, obrigações, etc...
Uma reflexão sociológica faz bem a essa análise: todo agrupamento social tem suas regras, rituais, procedimentos, costumes, liderança, manuais de conduta, preconceitos, defeitos, erros e símbolos. Isso tudo é inafastável da realidade humana e social. O problema com os líderes de Israel na época de Jesus não foi a existência de instituições e de uma cultura religiosa - até porque muitos dos seus costumes adviam da Lei de Moisés. O problema fundamental foi não aceitarem a Jesus como o Cristo, o Filho de Deus, e antes disso houve a falsa percepção de que a finalidade da Lei seria a salvação, esquecendo-se de que o fundamento da Lei é o amor. Lembre-se de que Jesus frequentava o Templo e as sinagogas, ensinava, participava das reuniões, estando inserido em todo o ambiente sócio-cultural e religioso de seu tempo e do lugar em que viveu. Zacarias e Isabel, pais de João Batista, viviam a vida comum de pessoas crentes na base de um sistema religioso opressor, mas Zacarias não deixou de cumprir suas tarefas sacerdotais. José e Maria rumavam a Jerusalém anualmente para cumprir seus deveres para com Deus, e Jesus foi apresentado no Templo como devia acontecer. A existência de instituições não é ruim em si mesma. Jesus veio remover o pecado, não a instituição. O Livro de Gênesis narra a instituição de muitas coisas: o mundo, a humanidade, a família, a sociedade, o culto a Deus, o trabalho, a ciência, a tecnologia, a arte, as nações. A Lei de Moisés é um complexo código normativo que encerra regras de direito penal, civil, agrário, ambiental, humanitário, constitucional. Não se pode afirmar que Deus não gosta de instituições!
Mas o Messias andou com pecadores, perdoou adúlteros, conversou intima-mente com mulheres de má fama, perdoou varios pecadores, mandou perdoar 70x7( sem mencionar que tipo de pecado seria perdoado), Teve intimidade com pecadores e pessoas de má fama, deu vinho em festa, enfrentou as autoridades religiosas, chamando-os de cobras, e quando era trucidado na cruz disse : Pai perdoa porque não sabem o que fazem.
Nada impede que façamos o mesmo que Jesus. Do contrário, estar-se-á dizendo que o mal introduzido pelo diabo no mundo foi a instituição, e não o pecado. Agora, é necessário usar de sabedoria ao enfrentar quem quer que seja. Nem todos têm a estrutura emocional, o caráter nem a vocação de um Elias, de um Eliseu, de um Jeremias, de um João Batista. Para assumir determinadas responsabilidades no Reino de Deus é necessário unir caráter aprovado, estrutura emocional firme e o chamado para a execução da tarefa. Somente os profetas têm aquela segurança para colocar o dedo na cara do rei e não ficar depois com crise de consciência e amargura. Mas todos somos chamados a servir a Deus.
NÃO VEJO SINCERAMENTE NENHUM CRISTÃO, EVANGÉLICO, OU ESPIRITUALISTA SER MILIMETRICAMENTE
COMO O MESSIAS.
Nisso eu concordo com o César. 

Algumas considerações dirigidas ao leitor César Francisco Raymundo

César Francisco Raymundo é um leitor que fez recentemente alguns comentários aos seguintes posts deste blog: Crescimento de evangélicos sem vínculo denominacional como manchete principal da Folha; Nada justifica o comportamento homossexual; e A censura gay já começou. Tive alguns contatos com ele por e-mail ou por telefone no ano de 2010, a partir de coisas de sua autoria que li na internet. Edita a Revista Cristã Última Chamada e mantém dois blogs (revistacrista.blogspot.com e revistacrista.org). Vou tecer alguns comentários ao que ele escreveu porque acredito que suas palavras merecem uma contradita.
Sobre o texto Crescimento de evangélicos sem vínculo denominacional como manchete principal da Folha, César Raymundo escreveu as considerações que seguem em vermelho, e que vou comentando em seguida:

"Na verdade, eu penso que o pertencer a uma igreja é parte do credo cristão!"
Ora meu amigo! Deixemos de lado o tradicionalismo do templo de pedra! 
Com a minha frase, citada entre aspas, estou dizendo que o pertencimento a uma igreja é parte do credo cristão, apenas isso. Não estou tecendo uma defesa do tradicionalismo, muito menos um tradicionalismo do "tempo da pedra"... Pertencer a uma igreja também não implica necessariamente em pertencer a uma denominação, com personalidade jurídica, dízimo, pastores formalmente consagrados e remunerados, organização hierárquica assumida (sempre há organização hierárquica, ainda que não assumida). Tampouco afirmo que a igreja salva, nem que pertencer a uma igreja seja condição para ser salvo. O que entendo é que o crente necessariamente irá congregar-se a um grupo que professa a mesma fé, não como causa, mas como consequência da Salvação. Efésios e Colossenses tratam da importância da Igreja como o Corpo de Cristo, que, por Sua vez, foi dado a ela. 
Vocês do denominacionalismo não estão enxergando um fenômeno global (inclusive nos EUA) chamado igreja simples. Não setrata de uma versão miniaturizada da igreja denominacional, mas trata-se de um cristianismo simples praticado nas casas, com comida, bebida, culto simples, com paticipação de todos os membros, um trazendo doutrina, outro uma palavra, e ainda outro um cântico. 
Não sou tradicionalista nem denominacionalista. Adjetivações buscam encurtar o caminho, mas não oferecem fundamento suficiente. O fenômeno das igrejas simples e suas correlações (emergentes, orgânicas, "em casa") tem seu valor, mas há alguns problemas que exigem reflexão. Essa crítica tão acerba à instituição, à organização e à hierarquia esquece que todo agrupamento humano, por menor que seja, e por mais informal que seja, deverá criar suas normas e procedimentos, mesmo que singelos. E o pecado jamais deixará de ser uma realidade da natureza humana, exceto naquele Grande Dia em que seremos transformados. Curiosamente, muitos criticam as denominações, mas acabam criando outras, com a diferença de que não aceitam um nome, um CNPJ, uma organização de líderes. Além disso, deve-se admitir que essas igrejas são uma reação à pós-modernidade, e, ao mesmo tempo, uma manifestação dela, já que a pós-modernidade se caracteriza pelo individualismo, pluralismo, subjetivismo e relativismo. Há motivações inúmeras para se frequentar uma igreja sem-nome, e algumas dessas motivações são genuínas e santas, mas isso não pode significar uma repulsa ao modelo denominacional.
Chega desse modelo herdado do catolicismo romano em que as pessoas são meramente expectadoras, que o clero comanda o culto etc. 
Quem disse que congregar numa denominação induz à mera condição de espectador (é com "s" mesmo)? Quem disse que pastores, presbíteros e diáconos formam um clero? Não são todos sacerdotes, líderes e liderados?
As pessoas estão cansadas da igreja evangélica com esse modelo católico romano. Elas se sentem melhor nas casas.
Não sei se as pessoas estão cansadas da igreja evangélica, muito menos se elas se sentem melhor nas casas. Talvez a pesquisa do IBGE recentemente divulgada diga alguma coisa sobre estatísticas e tendências, mas não sei se congregar em casa seja o fator decisivo para a produção desses números. Não pode haver algum componente de falta de compromisso? Não pode haver algum componente de evangelicalismo nominal? Não pode haver algum componente de pluralismo?
E chega de vocês evangélicos perseguirem os 'sem-igreja' porque não existem 'sem-igreja'. Eles apenas estão praticando um cristianismo simples, sem palavras pomposas, sem teses, sem doutrinações. 
César Raymundo declara indiretamente que não é evangélico. Por que os "sem-igreja" estariam livres de teses e doutrinações? Não são humanos? Não seguem algum tipo de corrente teológica? Não pode haver cristianismo simples fora desse modelo de igrejas em casa? Combater o denominacionalismo é mais cristão?
Creio que a denominação será a grande perseguidora dessa gente assim como foi no passado.
Historicamente, há diferenças entre a perseguição romana e medieval aos cristãos, de um lado, e, de outro lado, a perseguição que se possa aplicar contra membros de uma igreja. Acredito que existem diferentes maneiras de se perseguir alguém, e isso inclui as igrejas simples, em casa, emergentes, orgânicas...
Percebo que existe um sentimento de irritação contra o sistema denominacional brasileiro, e há, sem nenhuma dúvida, muitos problemas que precisam de enfrentamento. Eu mesmo não sou nenhum herdeiro desse sistema, pois não tenho nenhum privilégio por pertencer a uma denominação, e dentro dela já precisei refletir, frear e recuar muito. "Engoliar sapos", entende querido leitor? Mas é justamente aí que reside a doutrina da Igreja: somos pecadores mesmo, atrapalhados, limitados, cheios de defeitos, e ainda assim Jesus Cristo nos resgatou para formar um "povo de propriedade exclusiva de Deus" (II Pe 2.9). Esse é o mistério da Igreja.
Penso que o que devemos combater com maior firmeza é o cinismo, a jactância diante do pecado. Entretanto, se formos produzir um juízo sério, profundo e radical, não vai escapar absolutamente ninguém. Ninguém mesmo.


Fale comigo!

Gostaria de estabelecer contato com você. Talvez pensemos a respeito dos mesmos assuntos, e o diálogo é sempre bem-vindo e mais que necessário. Meu e-mail é alexesteves.rocha@gmail.com. Você poderá fazer sugestões de artigos, dar idéias para o formato do blog, tecer alguma crítica ou questionamento. Fique à vontade. Embora o blog seja uma coisa pessoal por natureza, gostaria de usar este espaço para conhecer um pouco de quem está do outro lado. Um abraço.

Para pensar:

Um dos terríveis problemas da Igreja evangélica brasileira é a falta de conhecimento da Bíblia como um sistema coerente de princípios, promessas e relatos que apontam para Cristo como Criador, Sustentador e Salvador. Em vez disso, prega-se um "jesus" diminuído, porque criado à imagem de seus idealizadores, e que faz uso de textos bíblicos isolados, como se fossem amuletos, peças mágicas a serem usadas ao bel-talante do indivíduo.

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Bases de Fé

Creio:
Em um só Deus e na Trindade.
Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão.
Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal e sua ascensão aos céus.
Na pecaminosidade do homem, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode salvá-lo.
Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus.
No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor.
No batismo bíblico em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo.
Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus, através do poder do Espírito Santo.
No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo.
Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade.
Na Segunda Vinda de Cristo.
Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo.
No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis.
E na vida eterna para os fiéis e morte eterna para os infiéis.