domingo, 19 de setembro de 2010

A Aliança de Batistas do Brasil e sua defesa escancarada do PT

Conhecem o Reinaldo Azevedo? Pois é. Vou imitá-lo e fazer, como ele, um vermelho e azul para criticar o pronunciamento da Aliança de Batistas do Brasil, que, em resposta certamente ao movimento contra a iniquidade, andou dizendo umas coisas de arrepiar. Vejamos o texto deles em vermelho e meus comentários em azul (com grifos meus):

"A Aliança de Batistas do Brasil vem, por meio deste documento, reafirmar o compromisso histórico dos batistas, em todo o mundo, com a liberdade de consciência em matéria de religião, política e cidadania. A paixão pela liberdade faz com que, como batistas, sejamos um povo marcado pela pluralidade teológica, eclesiológica e ideológica, sem prejuízo de nossa identidade. Dessa forma, ninguém pode se sentir autorizado a falar como “a voz batista”, a menos que isso lhe seja facultado pelos meios burocráticos e democráticos de nossa engrenagem denominacional.
Ótimo. Então isso quer dizer que essa Aliança de Batistas, e não dos Batistas, como felizmente se propõe, também não pode falar pelos batistas, pois consiste num grupo esquerdista de líderes muito distantes de representar o pensamento batista brasileiro, e muito menos o pensamento evangélico brasileiro. Ao menos isso.
Em nome da liberdade e da pluralidade batistas, portanto, a Aliança de Batistas do Brasil torna pública sua repulsa a toda estratégia político-religiosa de “demonização do Partido dos Trabalhadores do Brasil” (doravante PT). Nesse sentido, a intenção do presente documento é deixar claro à sociedade brasileira duas coisas: (1) mostrar que tais discursos de demonização do PT não representam o que se poderia conceber como o pensamento dos batistas brasileiros, mas somente um posicionamento muito pontual e situado; (2) e tornar notório que, como batistas brasileiros, as ideias aqui defendidas são tão batistas quanto as que estão sendo relativizadas.
Vamos lá: esse pessoal se aproveita da tradição democrática dos batistas para transmitir conceitos nada batistas e tampouco evangélicos. Não conheço nenhuma tentativa de demonizar o PT dentre as fileiras evangélicas. E se a Aliança de Batistas não é representativa da "voz batista", como consegue afirmar que a suposta demonização do PT seria "um posicionamento muito pontual e situado"? Quem lhes deu autorização para dizer isso? Quem estaria demonizando o PT?
1. A Aliança de Batistas do Brasil é uma entidade ecumênica e dedicada, entre outras tarefas, ao diálogo constante com irmãos e irmãs de outras tradições cristãs e religiosas. Compreendemos que tal posicionamento não fere nossa identidade. Do contrário, reafirma-a enquanto membro do Corpo de Cristo, misteriosamente Uno e Diverso. Assim, consideramos vergonhoso que pastores e igrejas batistas histórica e tradicionalmente anticatólicos, além de serem caracterizados por práticas proselitistas frente a irmãos e irmãs de outras tradições religiosas de nosso país, professem no presente momento a participação em coalizões religiosas de composição profundamente suspeita do ponto de vista moral, cujos fins dizem respeito ao destino político do Brasil. Vigoraria aí o princípio apontado por Rubem Alves (1987, p. 27-28) de que “em tempos difíceis os inimigos fazem as pazes”? Com o exposto, desejamos fazer notória a separação entre os interesses ideológicos de tais coalizões e os valores radicados no Evangelho. Por não representarem a prática cotidiana de grande fração de pastores e igrejas batistas brasileiras, tais coalizões deixam claro sua intenção e seu fundo ideológico, porém, bem pouco evangélico. Logrado o êxito buscado, as igrejas e os pastores batistas comprometidos com as coalizões “antipetistas” dariam continuidade à prática ecumênica e ao diálogo fraterno com a Igreja Católica, assim como com as demais denominações evangélicas e tradições religiosas brasileiras? Ou logrado o êxito perseguido, tais igrejas e pastores retornariam à postura de gueto e proselitismo que lhes marcam histórica e tradicionalmente?
Perceberam a sutileza? Essa Aliança de Batistas é ecumênica, e num sentido ruim: eles querem o diálogo com tradições religiosas diversas ao fundamento de que o Corpo de Cristo seria "misteriosamente Uno e Diverso". Sei de que mistério se trata... Isso me parece universalismo, e não ecumenismo, que também merece reparos. E vão adiante: criticam a composição do movimento entre evangélicos e católicos como uma coalizão imoral e oportunista, como se somente eles pudessem "dialogar" com os católicos. Esquecem que se cuida de um movimento de conotação política, não fundado em concepções teológicas de aproximação.
2. Como entidade preocupada e atuante em face da injustiça social que campeia em nosso país desde seu “descobrimento”, a Aliança de Batistas do Brasil sente-se na obrigação de contradizer o discurso que atribui ao PT a emergente “legalização da iniquidade”. Consideramos muito estranho que discursos como esse tenham aparecido somente agora, 30 anos depois de posicionamentos silenciosos e marcados por uma profunda e vergonhosa omissão diante da opressão e da violência a liberdades civis, sobretudo durante a ditadura militar (1964-1985). Estranhamos ainda que tais discursos se irmanem com grupos e figuras do universo político-evangélico maculadas pelo dinheiro na cueca em Brasília, além da fatídica oração ao “Senhor” (Mamon?). Estranhamos ainda que tais discursos não denunciem a fome, o acúmulo de riqueza e de terras no Brasil (cf. Isaías 5,8), a pedofilia no meio católico e entre pastores protestantes, como iniquidades há tempos institucionalizadas entre nós. Estranhamos ainda que tais discursos somente agora notem a possibilidade da legalização da iniquidade nas instituições governamentais, e faça vistas grossas para a fatídica política neoliberal de FHC, além da compra do congresso para aprovar a reeleição. Estranhamos que tais discursos não considerem nossos códigos penal e tributário como iniquidades institucionalizadas. Os exemplos de como a iniquidade está radicalmente institucionalizada entre nós são tantos que seriam extenuantes. Certamente para quem se domesticou a ver nas injustiças sociais de nosso Brasil um fato “natural”, ou mesmo como a “vontade de Deus”, nada do mencionado antes parece ser iníquo. Infelizmente!
Já ouvi esse discurso antes. Sim, é o discurso de Lula e do PT: "Caixa dois é o que se faz sistematicamente no Brasil", disse o presidente para racionalizar e ocultar o esquema do Mensalão. Diante de requerimentos de CPI para apuração de denúncias de corrupção, clamam por uma extensão das investigações até o período de FHC, que, aliás, teria deixado uma "herança maldita" ao governo Lula. E essa história de governo "neoliberal" chega a ser engraçada: o que efetivamente Lula fez de tão novo, que se distancie da política econômica de FHC? Não estão mais ricos os banqueiros e os investidores internacionais? Quais os fundamentos da economia em que Lula mexeu? Qual o avanço econômico e social que não tenha decorrido dos governos anteriores? E qual a solidez desse discurso segundo o qual Lula fez sozinho o combate à iniquidade social? Foi por acaso ele quem criou o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal ou foi ele quem, ao contrário, pregou contra as principais políticas que hoje defende? Ó, Aliança de Batistas do Brasil, defender o PT já é demais; imitar a ladainha dele é pior ainda para quem se considera preocupado com "o rigor da crítica e da autocrítica". Isso é o que segue:
3. Como entidade identificada com o rigor da crítica e da autocrítica, desejamos expressar nosso descontentamento com a manipulação de imagens e de informações retalhadas, organizadas como apelo emocional e ideológico que mais falseia a realidade do que a apreende ou a esclarece. Textos, vídeos, e outros recursos de comunicação de massa, devem ser criteriosamente avaliados. Os discursos difamatórios tais como os que se dirigem agora contra o PT quase sempre se caracterizam por exemplos isolados recortados da realidade. Quase sempre, tais exemplos não são representativos da totalidade dos grupos e das ideologias envolvidas. Dito de forma simples: uma das armas prediletas da difamação é a manipulação, que se dá quase sempre pelo uso de falas e declarações retiradas do contexto maior de onde foram emitidas. Em lugar de estratégias como essas, que consideramos como atentados à ética e à inteligência das pessoas, gostaríamos de instigar aos pastores, igrejas, demais grupos eclesiásticos e civis, o debate franco e aberto, marcado pelo respeito e pela honestidade, mesmo que resultem em divergências de pensamento entre os participantes.
Estou enganado ou essa Aliança de Batistas deseja algum tipo de controle dos meios de comunicação? Espero que não, pois, afinal, eles são democráticos... São batistas! E se não disserem que informações, vídeos, textos e outros recursos foram manipulados, fico imaginando que têm dúvidas sobre os crimes do governo e sobre se o Programa Nacional de Direitos Humanos III diz mesmo que diz. Fico imaginando se eles acreditam mesmo que o PT aprova as FARC, o aborto, o Foro de São Paulo, a lei de homofobia, ou se entendem que tudo não passa de manipulação de textos e imagens.
4. A Aliança de Batistas de Brasil é uma entidade identificada com a promoção e a defesa da vida para toda a sociedade humana e para o planeta. Mas consideramos também que é um perigo quando o discurso de defesa da vida toma carona em rancores de ordem política e ideológica. Consideramos, além disso, como uma conquista inegociável a laicidade de nosso estado. Por isso, desconfiamos de todo discurso e de todo projeto que visa (re)unir certas visões religiosas com as leis que regem nossa sociedade. A laicidade do estado, enquanto conquista histórica, deve permanecer como meio de evitar que certas influências religiosas usurpem o privilégio perante o estado, e promova assim a segregação de confissões religiosas diferentes. É mister recordar uma afirmação de um dos grandes referenciais teológicos entre os batistas brasileiros, atualmente esquecido: “Os batistas crêem na liberdade religiosa para si próprios. Mas eles crêem também na igualdade de todos os homens. Para eles, isso não é um direito; é uma paixão. Embora não tenhamos nenhuma simpatia pelo ateísmo, agnosticismo ou materialismo, nós defendemos a liberdade do ateu, do agnóstico e do materialista em suas convicções religiosas ou não-religiosas” (E. E. Mullins, citado por W. Shurden). Nossa posição está assentada na convicção de que o Evangelho, numa dada sociedade, não deve se garantir por meio das leis, mas por meio da influência da vida nova em Jesus Cristo. Não reza a maior parte das Histórias Eclesiásticas a convicção de que a derrota do Cristianismo consistiu justamente em seu irmanamento com o Império Romano? Impor a influência de nossa fé por meio das leis do Estado não é afirmar a fraqueza e a insuficiência do Evangelho como “poder de Deus para a salvação de todo o que crê”? No mais, em regimes democráticos como o Estado brasileiro, existem mecanismos de participação política e popular cuja finalidade é a construção de uma estrutura governamental cada vez mais participativa. Foi-se o tempo em que nossa participação política estava confinada à representatividade daqueles em quem votamos.
De modo quase subliminar, o tema desse tópico é a descriminação do aborto, também chamada de "descriminalização" ou "legalização". A Aliança esquerdista batista, sob o pretexto da laicidade do Estado - isso não foi o PT que inventou -, mostra seu desprezo à questão do aborto, tornando-o apenas mais um tema de política, sem atentar sequer para argumentos não-religiosos contrários ao aborto. Deixar essa discussão de lado, como se a Igreja nada tivesse a dizer, é um abuso, uma tergiversação própria de gente ligada ao PT. Na verdade, quem aprova o aborto e não quer dizer isso claramente se sai com essa: "Deixemos para o Estado resolver". Nada teriam os batistas da Aliança de esquerda a dizer sobre o mérito da questão?
5. A Aliança de Batistas do Brasil se posiciona contra a demonização do PT, levando em consideração também que tal processo nega o legado histórico do Partido dos Trabalhadores na construção de um projeto político nascido nas bases populares e identificado com a inclusão e a justiça social. Os que afirmam o nascimento de um “império da iniquidade”, com uma possível vitória do PT nas atuais eleições, “esquecem” o fundamental papel deste partido em projetos que trouxeram mais justiça para a nação brasileira, como, por exemplo: na reorganização dos movimentos trabalhistas, ainda no período da ditadura militar, visando torná-los independentes da tutela do Estado; na implantação e fortalecimento do movimento agrário-ecológico dos seringueiros do Acre pela instalação de reservas extrativistas na Amazônia, dirigido, na década de 1980, por Chico Mendes; nas ações em favor da democracia, lutando contra a ditadura militar e utilizando, em sua própria organização, métodos democráticos, rompendo com o velho “peleguismo” e com a burocracia sindical dos tempos varguistas; nas propostas e lutas em favor da Reforma Agrária ao lado de movimentos de trabalhadores rurais, sobretudo o MST; no apoio às lutas pelos direitos das crianças, adolescentes, jovens, mulheres, homossexuais, negros e indígenas; e na elaboração de estratégias, posteriormente transformadas em programas, de combate à fome e à miséria. Atualmente, na reta final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, vemos que muita coisa desse projeto político nascido nas bases populares foi aplicado. O governo Lula caminha para seu encerramento apresentando um histórico de significativas mudanças no Brasil: diminuição do índice de desemprego, ampliação dos investimentos e oportunidades para a agricultura familiar, aumento do salário mínimo, liquidação das dívidas com o FMI, fim do ciclo de privatização de empresas estatais, redução da pobreza e miséria, melhor distribuição de renda, maior acesso à alimentação e à educação, diminuição do trabalho escravo, redução da taxa de desmatamento etc. É verdade que ainda há muito a se avançar em várias áreas vitais do Brasil, mas não há como negar que o atual governo do PT na Presidência da República tem favorecido a garantia dos direitos humanos da população brasileira, o que, com certeza, não aconteceria num “império de iniquidade”. Está ficando cada vez mais claro que os pregadores que anunciam dos seus púpitos o início de uma suposta amplitude do mal, numa continuidade do PT no Executivo Federal, são os que estão com saudade do Brasil ajoelhado diante do capital estrangeiro, produzindo e gerenciando miséria, matando trabalhadores rurais, favorecendo os latifundiários, tratando aposentados como vagabundos, humilhando os desempregados e propondo o fim da história.
Começo pelo final: fim da história quem propõe é a escatologia do PT, como se, em sua mitificação, Lula houvesse descoberto o Brasil em 2003 e tudo houvesse começado por ele, e agora tivesse que ser garantido pela candidata a sucessora, Sra. Dilma Rousseff. A afirmação do início do tópico no sentido de que o PT possui bases populares precisa de um crivo histórico: como diz o sociólogo Demétrio Magnoli, o PT nasceu da conjunção entre sindicalistas, católicos e comunistas. Quem domina hoje o PT? Os católicos? Não. Quem domina é o grupo sindicalista; e o que domina é a lógica de gente como os aloprados de 2006, de gente que gosta de quebrar sigilos e compor dossiês. E não me venham com essa história de substituição da sociedade por um partido. O PT não é uma instituição pública da sociedade brasileira. O PT é apenas um dentre vários partidos, e não um patrimônio a ser tombado. Sobre o peleguismo varguista e o MST, tenho a dizer que me admira esses batistas de esquerda não saberem a) que Lula fez um acordo tácito com os movimentos sociais e com os sindicatos, manietando-os com dinheiro público e partidarização, numa cooptação que jamais contribuirá com os interesses dos pobres e trabalhadores; b) e que o MST é um movimento liderado por profissionais da desobediência civil socialista e organizada, que procura implantar a desordem em nome de uma reforma agrária desconectada com o mundo real.
Enfim, a Aliança de Batistas do Brasil vem a público levantar o seu protesto contra o processo apelatório e discriminador que nos últimos dias tem associado o Partido dos Trabalhadores às forças da iniquidade. Lamentamos, sobretudo, a participação de líderes e igrejas cristãs nesses discursos e atitudes que lembram muito a preparação das fogueiras da inquisição.
Fogueiras da inquisição e ditadura de 1964-1985 são duas figuras muito fortes, não? Demonização do PT também é. Quem está demonizando o PT? Se um membro do partido vota contra as propostas de seus congressos e conferências, não será punido? Olvida-se o compromisso do PT com essas coisas que lhe são atribuídas, por exemplo, pelo movimento contra a iniquidade? E mais: é preciso dizer que a candidata petista, assim como muitos de seus colegas comunistas, não lutaram pela democracia, mas em favor de uma ditadura do proletariado. O que os batistas dessa Aliança dizem sobre isso?
É lamentável que uma entidade dita cristã defenda um partido e um governo como se fosse sua advogada, fazendo supor que se trate, não de uma carta aberta aos evangélicos ou especificamente aos batistas, mas, isto sim, de uma prestação de contas ao PT e seu governo, como a dizer: "Temos 'batista' no nome, mas não somos iguais aos batistas que não pensam como vocês".


A declaração dessa Aliança foi assinada em Maceió/AL, em 10 de setembro deste ano, e subscrita por diversos líderes. Vejamos seus nomes e igrejas:

Pastora Odja Barros Santos – Presidente

Pastores/as batistas membros da Aliança
Pr. Joel Zeferino _ Igreja Batista Nazaré – Salvador (BA)
Pr. Wellington Santos – Igreja Batista do Pinheiro – Maceió (AL)
Pr. Paulo César – Igreja Batista Bultrins – Olinda (PE)
Pr. Paulo Nascimento – Igreja Batista da Forene – Maceió (AL)
Pr. Reginaldo José da Silva – Igreja Batista da Cidade Evangélica dos Órfãos – Bonança (PE)
Pr. Waldir Martins Barbosa – Igreja Batista Esperança – Salvador (BA)
Pr. Silvan dos Santos – Igreja Batista Pinheiros – São Lourenço da Mata (PE)
Pr. Marcos Monteiro – Comunidade de Jesus – Feira de Santana (BA)
Pr. João Carlos Silva de Araujo – Primeira Igreja Batista do Recreio – Rio de Janeiro (RJ)
Pra. Marinilza dos Santos – Igreja Batista Pinheiros – São Lourenço da Mata (PE)
Pr. Adriano Trajano – Chã Preta (AL)
Pr. Pedro Virgilio da Silva Filho – Serrinha (BA)
Pr. Gilmar de Araújo Duarte – Primeira Igreja Batista de Brás de Pina – Rio de Janeiro (RJ)
Pr. Alessandro Rodrigues Rocha – Segunda Igreaja Batista de Petrópolis - Petrópolis (RJ)
Pr. Nilo Tavares Silva – Igreja Batista em Praça do Carmo - Rio de Janeiro (RJ)
Pr. Luis Nascimento – Princeton (New Jersey) – EUA
Pr. Raimundo Barreto – Falls Church (Virginia) – EUA



PS: Retirei o texto do seguinte endereço: http://www.pavablog.com/2010/09/17/eleicoes-2010-pronunciamento-da-alianca-de-batistas-do-brasil/

 







2 comentários:

Isabel Meneses disse...

Tenha misericórdia, Pai e abra nossos olhos...enquanto há tempo.

João Armando disse...

Eu nunca tinha ouvido falar dessa gente. O fato de reagirem assim mostra só que a mensagem do Pastor Piragine tem INCOMODADO, e muito.

Obs. Só a título de informação - hoje, dia 20/9/2010 no início da noite, o vídeo principal (fora as cópias que foram feitas para permitir comentários) havia sido acessado 1.916.695 vezes - juntando as cópias, pode-se dizer que já foi visto por mais de 2 milhões de pessoas. Isso pode fazer alguma diferença - pode não derrubar a candidata oficial, mas pode lhe tirar votos sim, e pode tirar votos dos deputados e senadores petistas. Que assim seja!



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