Entendo perfeitamente por que Lula nem precisou dar azo ao projeto de terceiro mandato: é que ele pensou numa melhor maneira de exercer um terceiro mandato por meio de sua gerente Dilma Rousseff. É como aquela história do chefe imediato e do chefe mediato, do mandatário e do mandante, do preposto e do dono da empresa. O representante faz, administra, dá as ordens, coordena, enquanto o representado determina a filosofia e colhe os louros do sucesso.
Pelo andar da carruagem, José Serra e Marina Silva terão muitas dificuldades pela frente com a Sra. Rousseff e com os petistas. Aliás, que guerra terrível dentro do PT, que abateu os petistas mineiros em favor dos petistas paulistas! E de novo a história de dossiês, contratação de "equipe de inteligência", vazamentos...E ainda nem começou a campanha oficial!
Por falar nisso, já me referi neste blog à forma como o presidente Lula desrespeitou a legislação eleitoral, e já se vão cinco multas aplicadas ao homem que por duas vezes jurou guardar a Constituição e as leis do país. É um descalabro! Em minha humilde opinião, isso configura abuso de poder político e poderia render até mesmo o indeferimento ou cassação do registro da candidatura de Dilma Rousseff, assim como o impeachment de Lula. Um presidente não deve descumprir as leis.
Mas, voltando à questão do terceiro mandato, tenho muita preocupação com os rumos de nosso país. A sociedade está anestesiada pelo populismo de Lula. As pessoas, em sua maioria, não refletem sobre o mal que esse senhor está causando para os nossos costumes políticos e sociais como Primeiro-Descumpridor da Ordem Jurídica. E para os próximos quatro anos deveremos ter (tomara que não!) a gerente no poder e o Lula de ideólogo principal de um governo montado em alianças com Sarney, Collor, Renan, partidos pequenos, Jader Barbalho...Será que a população não vê isso mesmo?
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