sábado, 28 de fevereiro de 2015

Sobre o filme A Partida (Okuribito)

Assisti há pouco, por recomendação de um amigo, o filme japonês A Partida (Okuribito), ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2008.
O filme narra a história de um jovem músico que tem seus planos interrompidos com a dissolução da orquestra em que trabalha. Desempregado, sai de Tóquio com a sua jovem esposa e retorna a sua cidade natal, onde o emprego que consegue é numa empresa que presta serviços para agências funerárias.
A função dessa empresa é a de realizar o "ritual de acondicionamento" do corpo, geralmente na presença dos familiares do falecido.
A história lida com a natural sensibilidade diante da morte de entes queridos, mas também com a questão da morte em si. É um filme para pensar sobre a existência humana, sua beleza e fragilidade.
A Partida toca em elementos da cultura japonesa, mas que podem ser tidos por universais: superstição, dificuldade para falar dos mortos, religiosidade, preconceito.
Parece comum a impressão de que os japoneses são extremamente racionais e impassivos, em razão do seu árduo trabalho e grande desenvolvimento tecnológico. Mas não é assim. 
A cultura japonesa é caracterizada ou influenciada por aspectos como misticismo, variadas superstições, veneração pelos antepassados e até medo dos mortos. Bem por isso, o filme ganha valor especial em sua exposição simples, não caricatural, de uma cultura tão diversificada.






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Um dos terríveis problemas da Igreja evangélica brasileira é a falta de conhecimento da Bíblia como um sistema coerente de princípios, promessas e relatos que apontam para Cristo como Criador, Sustentador e Salvador. Em vez disso, prega-se um "jesus" diminuído, porque criado à imagem de seus idealizadores, e que faz uso de textos bíblicos isolados, como se fossem amuletos, peças mágicas a serem usadas ao bel-talante do indivíduo.

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Em um só Deus e na Trindade.
Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão.
Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal e sua ascensão aos céus.
Na pecaminosidade do homem, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode salvá-lo.
Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus.
No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor.
No batismo bíblico em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo.
Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus, através do poder do Espírito Santo.
No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo.
Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade.
Na Segunda Vinda de Cristo.
Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo.
No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis.
E na vida eterna para os fiéis e morte eterna para os infiéis.