domingo, 5 de janeiro de 2014

POR QUE DEVO ME PREOCUPAR COM AS PREGAÇÕES RUINS? (3) Pregadores cujas "profecias" não se cumprem

Um dos sinais da pregação falsa é o não cumprimento do que o pregador disse que iria acontecer. Confira o texto de Dt 18.18-22:

"18 Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.
19 De todo aquele que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, disso lhe pedirei contas.
20 Porém o profeta que presumir de falar alguma palavra em meu nome, que eu lhe não mandei falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta será morto.
21 Se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o SENHOR não falou?
22 Sabe que, quando esse profeta falar em nome do SENHOR, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o SENHOR não disse; com soberba, a falou o tal profeta; não tenhas temor dele".

O texto transcrito registra o anúncio, da parte do SENHOR, da vinda de "um profeta" em meio ao povo de Israel. O Profeta anunciado por Deus é Jesus Cristo, maior que Moisés. Tudo o que o Profeta disser deve ser acatado, porque Ele fala as palavras de Deus.
Em contraste com o ofício profético de Jesus Cristo estão os profetas que se apresentam falsamente como porta-vozes de Deus ou que falam em nome de outros deuses.
O v. 21 é muito importante e revela a dificuldade que atormenta muitos crentes diante de tantas vozes no mundo supostamente proféticas. Diante da grande confusão, cristãos se perguntam: "se não posso recusar a Palavra de Deus, como saber quando o pregador fala a verdade"?
O critério estabelecido no v. 22 é simples: se o pregador falar em tom de profecia e o que ele disser não se cumprir, deve-se entender que falou "com soberba", e não se deve ter "temor dele".
Não se trata do único critério, mesmo porque nem toda pregação inclui predições. No entanto, cuida-se de um critério bíblico, relevante e útil, que pode revelar falsos profetas de maneira objetiva.

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Um dos terríveis problemas da Igreja evangélica brasileira é a falta de conhecimento da Bíblia como um sistema coerente de princípios, promessas e relatos que apontam para Cristo como Criador, Sustentador e Salvador. Em vez disso, prega-se um "jesus" diminuído, porque criado à imagem de seus idealizadores, e que faz uso de textos bíblicos isolados, como se fossem amuletos, peças mágicas a serem usadas ao bel-talante do indivíduo.

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Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus.
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Na Segunda Vinda de Cristo.
Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo.
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E na vida eterna para os fiéis e morte eterna para os infiéis.