A aula de Teologia de Paulo que tive hoje com o ilustre Professor Pr. DAVI ROBSON me fez pensar no fato de que nós cristãos muitas vezes acabamos nos distanciando das pessoas, quando deveríamos nos aproximar delas. Eu venho pensando nisso há algum tempo, mas agora resolvi por a idéia no papel, quero dizer, no blog.
Com efeito, Jesus andava com "publicanos e pecadores", comia e bebia com eles, e por isso foi acusado. Mas, quem O acusou? Não foram os hipócritas e invejosos? É certo que Jesus não pecou jamais. Nem por isso Ele deixou de conviver com as pessoas.
Jesus freqüentava costumeiramente a sinagoga, pagava tributos, usava meios de transporte como o barco ou jumento, comia a comida do povo, conversava de modo que O pudessem entender, ensinava por meio de parábolas. Jesus entrava nas casas das pessoas, aceitava convites de casamento e de banquete, ia a funerais.
Paulo disse que se fazia de fraco para ganhar os fracos. Ele usava a inteligência para evangelizar. Em At 17, vemos como ele discursou entre filósofos gregos a partir do tema "o Deus desconhecido", porque viu que eles adoravam a um Deus cujo nome não sabiam. Isso é contextualização.
Que maior exemplo de contextualização há do que a Encarnação de Cristo, que se tornou homem, escravo, Se humilhou, obedeceu, e, por fim, Se entregou à morte, e morte numa cruz?
Ora, uma coisa é ser diferente; outra coisa é ser distante ou indiferente. Não precisamos nos distanciar das pessoas, como se fôssemos anjos, seres altamente elevados, santos demais para manter contato com os seres humanos. Jesus veio restaurar a humanidade original, que Adão deixou embaçar quando quis ser como Deus e rejeitou a imago Dei (imagem de Deus).
Creio que podemos aprofundar isso em outro momento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário