sábado, 16 de fevereiro de 2008

Quem se afasta das pessoas não se aproxima de Deus

A aula de Teologia de Paulo que tive hoje com o ilustre Professor Pr. DAVI ROBSON me fez pensar no fato de que nós cristãos muitas vezes acabamos nos distanciando das pessoas, quando deveríamos nos aproximar delas. Eu venho pensando nisso há algum tempo, mas agora resolvi por a idéia no papel, quero dizer, no blog.
Com efeito, Jesus andava com "publicanos e pecadores", comia e bebia com eles, e por isso foi acusado. Mas, quem O acusou? Não foram os hipócritas e invejosos? É certo que Jesus não pecou jamais. Nem por isso Ele deixou de conviver com as pessoas.
Jesus freqüentava costumeiramente a sinagoga, pagava tributos, usava meios de transporte como o barco ou jumento, comia a comida do povo, conversava de modo que O pudessem entender, ensinava por meio de parábolas. Jesus entrava nas casas das pessoas, aceitava convites de casamento e de banquete, ia a funerais.
Paulo disse que se fazia de fraco para ganhar os fracos. Ele usava a inteligência para evangelizar. Em At 17, vemos como ele discursou entre filósofos gregos a partir do tema "o Deus desconhecido", porque viu que eles adoravam a um Deus cujo nome não sabiam. Isso é contextualização.
Que maior exemplo de contextualização há do que a Encarnação de Cristo, que se tornou homem, escravo, Se humilhou, obedeceu, e, por fim, Se entregou à morte, e morte numa cruz?
Ora, uma coisa é ser diferente; outra coisa é ser distante ou indiferente. Não precisamos nos distanciar das pessoas, como se fôssemos anjos, seres altamente elevados, santos demais para manter contato com os seres humanos. Jesus veio restaurar a humanidade original, que Adão deixou embaçar quando quis ser como Deus e rejeitou a imago Dei (imagem de Deus).
Creio que podemos aprofundar isso em outro momento.

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Um dos terríveis problemas da Igreja evangélica brasileira é a falta de conhecimento da Bíblia como um sistema coerente de princípios, promessas e relatos que apontam para Cristo como Criador, Sustentador e Salvador. Em vez disso, prega-se um "jesus" diminuído, porque criado à imagem de seus idealizadores, e que faz uso de textos bíblicos isolados, como se fossem amuletos, peças mágicas a serem usadas ao bel-talante do indivíduo.

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Em um só Deus e na Trindade.
Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão.
Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal e sua ascensão aos céus.
Na pecaminosidade do homem, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode salvá-lo.
Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus.
No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor.
No batismo bíblico em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo.
Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus, através do poder do Espírito Santo.
No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo.
Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade.
Na Segunda Vinda de Cristo.
Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo.
No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis.
E na vida eterna para os fiéis e morte eterna para os infiéis.