sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Cai a Ministra da Igualdade Racial

A Ministra da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, Sra. Matilde Ribeiro, pediu demissão devido à descoberta de irregularidade no uso do chamado "cartão corporativo", com o qual acabou gastando, em 2007, cerca de 170 mil reais, dos cofres públicos. O que chama a atenção é que a Ministra denominou de "erro administrativo" o comportamento eticamente inadequado de utilizar o dinheiro público sem controle e sem justificativa legal.
Antes disso, fora extremamente infeliz ao dizer que não considera racismo um negro não querer conviver com um branco. E, assim, numa atuação sem destaque, a Ministra vai embora, com a sua fala impensada e seu cartão mal empregado.
A questão da ética não é mesmo bem conduzida pelo Governo. Os protagonistas do Escândalo do Mensalão disseram em 2005 que não houve corrupção, mas "uso de recursos não contabilizados" ou "caixa-dois" por razões eleitorais, tentando minimizar (?) os crimes cometidos contra o erário.
Sou servidor público federal e sei que as mínimas aquisições de produtos e contratações de serviços passam por um rígido controle administrativo. Há um suprimento de fundos para pequenas despesas, há licitações, há regras para os contratos administrativos há, enfim, o próprio cartão corporativo para dar - vejam bem - maior transparência ao gasto do dinheiro público. Existe uma pesada e necessária burocracia para as pequenas coisas, que, na verdade, são grandes, seja porque a soma é grande, seja porque a ética vale muito. No entanto, fico pensando se há esse controle todo quanto aos Ministros de Estado e ao pessoal do segundo e do terceiro escalão.
Haverá dois pesos e duas medidas? Será que o Brasil coa mosquito e engole camelo?
No que concerne à Ministra Matilde Ribeiro, que pena ela ter chamado o seu erro de "administrativo". Foi uma oportunidade perdida, que poderia ter sido usada para ela dizer: "Me desculpem". Afinal, o pedido de desculpas ainda tem seu lugar.

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Um dos terríveis problemas da Igreja evangélica brasileira é a falta de conhecimento da Bíblia como um sistema coerente de princípios, promessas e relatos que apontam para Cristo como Criador, Sustentador e Salvador. Em vez disso, prega-se um "jesus" diminuído, porque criado à imagem de seus idealizadores, e que faz uso de textos bíblicos isolados, como se fossem amuletos, peças mágicas a serem usadas ao bel-talante do indivíduo.

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