Prosseguindo com a série sobre por que motivo devo me preocupar com pregações ruins, tratemos agora do uso do nome de Deus de modo frívolo ou mentiroso.
O Terceiro Mandamento, que proíbe o uso do nome do SENHOR em vão, consta de Ex 20.7 e Dt 5.11, com uma variante em Lv 19.12.
O Terceiro Mandamento, que proíbe o uso do nome do SENHOR em vão, consta de Ex 20.7 e Dt 5.11, com uma variante em Lv 19.12.
Diz o texto de Ex 20.7:
"7 Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão".
Já o texto correlato de Lv 19.12 traz o seguinte:
"12 nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanaríeis o nome do vosso Deus. Eu sou o SENHOR".
Depois do exílio babilônico, os judeus adotaram uma interpretação literal do Terceiro Mandamento, e passaram a não pronunciar o nome de Deus, que, em razão de Ex 3.14, eles consideravam ser YAHVÉH (EU SOU).
Com o passar do tempo, perdeu-se a pronúncia correta do nome de Deus, pois o texto hebraico não registrava vogais. Somente na Idade Média, muitos séculos depois de Cristo, os judeus massoretas vocalizaram o Texto Sagrado, mas, ao deparar com o tetragrama YHWH, adicionaram as vogais das palavras hebraicas Adonai e Elohim, que significam, respectivamente, "Senhor" e "Deus". Com isso surgiu o nome Yehová ou Jeová*.
Será que tomar o nome de Deus em vão é simplesmente pronunciá-lo, como pensaram os judeus? Conquanto o Judaísmo tenha demonstrado grande temor e reverência, sua interpretação literal não capta o melhor do Terceiro Mandamento.
Tomar o nome do SENHOR em vão não é citar o nome de Deus em situações comuns da vida, embora cada um de nós deva ter cuidado para não usar de frivolidade em nossas palavras. Cada um deve fazer a sua reflexão sobre como usa o nome de Deus, sobre a maneira como se dirige a Deus, sobre a maneira como se refere a Deus.
O Terceiro Mandamento é, todavia, ainda mais profundo: quando um pregador baseia sua prédica em coisas que Deus não disse ou não vai fazer, está usando o nome do SENHOR em vão.
Os Dez Mandamentos têm, sim, aplicação para a Igreja, em seu sentido espiritual, moral e principiológico*. Como se pode considerar normal que um pregador fale que Jesus disse o que Jesus não disse? Como se pode considerar aceitável que um pregador pronuncie irreverentemente o nome de Deus como se estivesse se referindo a qualquer pessoa?
O nome na cultura hebraica tinha grande valor e significado. O nome de Deus está relacionado a Seu caráter e Seus propósitos.
Foi por isso que Moisés perguntou o nome de Deus (Ex 3.13), e foi também por isso que o anjo disse a Maria que o nome do menino que iria nascer pelo Espírito seria JESUS, já que Ele salvaria o Seu povo dos seus pecados (Mt 1.21).
O múltiplo nome do Messias é apresentado em Is 9.6: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
O nome do SENHOR é "santo e tremendo" (Sl 111.9; Lc 1.49); "glorioso e terrível" (Dt 28.58; Is 63.14).
Jesus manifestou e deu a conhecer a Seus discípulos o nome de Deus Pai (Jo 17.6,26). Vê-se, pois, que o nome de Deus se confunde com o Evangelho.
Longe de usar o nome do SENHOR em vão, deve-se orar "Santificado seja o teu nome" (Mt 6.9).
Orar em nome de Jesus é orar de acordo com a vontade do SENHOR, submetendo a própria vontade aos Seus desígnios, e pedindo aquilo que esteja em consonância com o caráter divino (cf. Jo 14.13,14).
Temos dito o suficiente para que fique clara a necessidade de pregarmos reverentemente em nome do SENHOR?
Que Deus use de sua infinita misericórdia em nosso favor.
Será que tomar o nome de Deus em vão é simplesmente pronunciá-lo, como pensaram os judeus? Conquanto o Judaísmo tenha demonstrado grande temor e reverência, sua interpretação literal não capta o melhor do Terceiro Mandamento.
Tomar o nome do SENHOR em vão não é citar o nome de Deus em situações comuns da vida, embora cada um de nós deva ter cuidado para não usar de frivolidade em nossas palavras. Cada um deve fazer a sua reflexão sobre como usa o nome de Deus, sobre a maneira como se dirige a Deus, sobre a maneira como se refere a Deus.
O Terceiro Mandamento é, todavia, ainda mais profundo: quando um pregador baseia sua prédica em coisas que Deus não disse ou não vai fazer, está usando o nome do SENHOR em vão.
Os Dez Mandamentos têm, sim, aplicação para a Igreja, em seu sentido espiritual, moral e principiológico*. Como se pode considerar normal que um pregador fale que Jesus disse o que Jesus não disse? Como se pode considerar aceitável que um pregador pronuncie irreverentemente o nome de Deus como se estivesse se referindo a qualquer pessoa?
O nome na cultura hebraica tinha grande valor e significado. O nome de Deus está relacionado a Seu caráter e Seus propósitos.
Foi por isso que Moisés perguntou o nome de Deus (Ex 3.13), e foi também por isso que o anjo disse a Maria que o nome do menino que iria nascer pelo Espírito seria JESUS, já que Ele salvaria o Seu povo dos seus pecados (Mt 1.21).
O múltiplo nome do Messias é apresentado em Is 9.6: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
O nome do SENHOR é "santo e tremendo" (Sl 111.9; Lc 1.49); "glorioso e terrível" (Dt 28.58; Is 63.14).
Jesus manifestou e deu a conhecer a Seus discípulos o nome de Deus Pai (Jo 17.6,26). Vê-se, pois, que o nome de Deus se confunde com o Evangelho.
Longe de usar o nome do SENHOR em vão, deve-se orar "Santificado seja o teu nome" (Mt 6.9).
Orar em nome de Jesus é orar de acordo com a vontade do SENHOR, submetendo a própria vontade aos Seus desígnios, e pedindo aquilo que esteja em consonância com o caráter divino (cf. Jo 14.13,14).
Temos dito o suficiente para que fique clara a necessidade de pregarmos reverentemente em nome do SENHOR?
Que Deus use de sua infinita misericórdia em nosso favor.
*O próprio mandamento da guarda do sábado (Ex 20.8-11) tem em si o princípio da administração do tempo e da priorização das coisas de Deus, embora não deva ser tomado em sua acepção literal para a Igreja - porque, entre outras coisas, o sétimo dia tinha feições cerimoniais não aplicáveis ao Novo Testamento. Mas este é outro assunto.
Um comentário:
Recentemente fomos ao culto numa outra igreja, da qual gostamos. Naquele domingo foi convidado para pregar um conhecido pastor que é bastante ativo na obra, apesar de sua avançada idade. Pode-se dizer que 80% da pregação dele foi correta, mas lá pelas tantas expôs suas ideias pessoais... Lembro-me que foram duas cavalices teológicas, mas agora só me lembro de uma delas. Segundo ele, era mesmo para Adão e Eva comerem da árvore do conhecimento do bem e do mal (!!!!!) - o pecado é que eles se "adiantaram", ou seja, não era aquela a ocasião! Obviamente que ele não pôde citar qualquer texto bíblico para substanciar essa crença. Eu ia mesmo confrontá-lo depois do culto, mas ele saiu antes pois ainda ia pregar noutra igreja. Bem, conversei com minha esposa e filhos e corrigi o erro. Aliás, minha filha de 15 anos já havia achado aquilo tudo muito estranho. Depois postei um comentário no Facebook e, para minha surpresa, duas ou três pessoas daquela igreja leram o comentário e concordaram. Não está tudo perdido.
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