Conforme a experiência, sabemos que o Carnaval não deixa um saldo positivo. Infelizmente - e sempre esperamos que isso não se repita - ocorrem assassinatos, brigas, confusões. Muitas pessoas acabam contraindo doenças sexualmente transmissíveis ou AIDS, dada a promiscuidade. Isso sem falar na violência nas estradas, algo constante do Brasil, mas que se intensifica nos feriados longos, como os dias de festa carnavalesca.
Agora, o que esperar de uma festa cujo nome lembra a palavra "carne", e que tem como deus o "rei Momo"? É claro que não é Deus Quem reina nos corações dos foliões.
O Carnaval é uma festa pagã, em que as pessoas extravasam seu desejo de prazer em proporções gigantescas. É o período do ano em que homens comuns saem vestidos de mulher, mulheres saem nuas em avenidas, e os padrões morais são como que suspensos. É um verdadeiro "estado de sítio" dos valores morais socialmente aceitos.
Tudo isso conta com o apoio da Igreja Romana, que abençoa os foliões antes de saírem para as festas, e os recebe de volta na quarta-feira de cinzas, para a suposta purificação de pecados, pelo que foi feito nos dias de folia.
A mesma Igreja Romana estabelece a época da Semana Santa de acordo com o feriado de carnaval, e com isso não há que se duvidar da ligação entre o "sagrado" e o profano. Até mesmo o calendário nacional é atingido por essas coisas, pois o Brasil, embora constitucionalmente laico (sem religião), tem feriados de fundo católico. Mas esse é outro assunto...
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