Assisti à abertura das Olimpíadas de Pequim e a nítida impressão que tive foi de que os chineses quiseram mostrar seu poder ao mundo. E mostraram. O espetáculo foi espantoso, revelando uma China realmente gigantesca em sua história e seus propósitos. A China - é verdade - é uma nação milenar, mas seu isolamento durante o período comunista impedia que o mundo a conhecesse de perto. De fato, creio que ninguém conhece a China senão os próprios chineses.
Enquanto a paz e a globalização eram celebradas em mais uma edição das Olimpíadas, a Rússia declarava seu ataque à Geórgia, em apoio à separatista Ossétia do Sul, onde vivem muitos russos. Lá estavaVladmir Putin na festa de abertura, com seu jeito frio e seco, assistindo ao show de cores e luzes, o que não o impediu de determinar a participação na guerra.
A declaração de guerra no mesmo dia da abertura dos Jogos Olímpicos fragiliza a mensagem olímpica de paz entre os povos, e faz pensar que esses Jogos servem principalmente para a exibição de um povo, seu poder e suas perspectiva de comércio. Isso porque, embora a China não esteja em conflito armado, e não tenha nada que ver com o problema Rússia-Geórgia, ela domina o Tibete contra a vontade do povo, e sob muitos protestos, que recrimina violentamente.
Olha só, quando houver uma guerra entre o Oriente e o Ocidente, não quero estar mais por aqui, certo? Já pensou uma guerra entre Estados Unidos, de um lado, e China e Rússia do outro? Seria o fim do mundo.
A paz não se promove com festas e eventos esportivos, mas com a renúncia a interesses unilaterais. A paz, enfim, só Jesus Cristo pode oferecer.
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