domingo, 18 de abril de 2010

"Jeremias deve ser um angustiado, um recalcado"

O irmão Jeremias anda falando contra o Templo, o rei e a nação. Ele acha que devemos permitir a invasão babilônica pelas mãos de Nabucodonosor. Deve estar sendo influenciado pelo Baruque, que escreve as coisas de seu chefe e as lê no Templo. Jeremias deveria se contentar em ser sacerdote, em vez de se comportar como um desertor, falando do que não sabe. Jeremias é um entreguista.
Devemos, sim, manter a aliança com o Egito e com a Assíria. Temos o Templo do SENHOR aqui em Jerusalém, nada pode nos acontecer. Somos o povo de Deus. Não toleramos os críticos negativistas.
O que Jeremias produz para o Reino do nosso SENHOR? Ele só fica ditando as coisas para Baruque escrever, criticando a tudo e a todos. Parece que só elogiou os fundamentalistas filhos de Recabe, cujo líder, Jonadabe, morreu há cerca de 250 anos. Jeremias é um traidor que acha que Deus lhe deu uma mensagem diferente.
Nossos reis terão para sempre o Trono de Davi. Está escrito que o cetro não se apartará de Judá. Temos a teologia a nosso favor. Temos a interpretação correta das Escrituras Sagradas. Aconteça o que acontecer, o privilégio de sermos povo de Deus nos livrará do mal.
Jeremias deve ser um angustiado, um recalcado. Merece a prisão. Bem fez o rei Jeoaquim ao mandar ao fogo os escritos dele. Não precisamos perder tempo com profetas.

*Texto baseado no teor geral do Livro de Jeremias, da Bíblia.

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Um dos terríveis problemas da Igreja evangélica brasileira é a falta de conhecimento da Bíblia como um sistema coerente de princípios, promessas e relatos que apontam para Cristo como Criador, Sustentador e Salvador. Em vez disso, prega-se um "jesus" diminuído, porque criado à imagem de seus idealizadores, e que faz uso de textos bíblicos isolados, como se fossem amuletos, peças mágicas a serem usadas ao bel-talante do indivíduo.

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Na pecaminosidade do homem, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode salvá-lo.
Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus.
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Na Segunda Vinda de Cristo.
Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo.
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E na vida eterna para os fiéis e morte eterna para os infiéis.