Músicas populares podem servir de material para aferirmos o que se passa com nossos jovens.
Uma das canções do Legião Urbana (Há tempos) diz: "E há tempos são os jovens que adoecem".
Outra canção, do Cazuza, intitulada Ideologia, diz "Meus heróis morreram de overdose/Meus inimigos estão no poder". E mais: "O meu prazer, agora é risco de vida/Meu sex and drugs, não tem nenhum rock'n'roll/Eu vou pagar a conta do analista/Pra nunca mais ter que saber quem sou eu/Ah, saber quem eu sou".
Tanto Renato Russo como Cazuza, compositores dessas canções de rock, morreram prematuramente em decorrência da AIDS, enfermidade que nos anos 80 surgiu associada, mas não de forma exclusiva, ao homossexualismo. E também usaram drogas ilícitas, o que Renato Russo expressou numa de suas letras: "Minha papoula da Índia, minha flor da Tailândia/És o que tenho de suave/E me fazes tão mal" (A montanha mágica).
Muitos e muitos astros do rock sucumbiram à AIDS ou às drogas. O genial e irreverente Freddie Mercury definhou aos poucos, por causa da AIDS. Mortes prematuras também são comuns entre atores e atrizes nacionais e internacionais.
Temos acompanhado notícias sobre a morte de jovens celebridades: o ator Heath Ledger, que, morto aos 28 anos devido ao uso de certos remédios, não viu o sucesso de sua performance numa das sequências do Batman. A atriz Brittany Murphy, morta aos 32 anos em sua casa, aparentemente de causas naturais, mas que levava vida difícil em Hollywood, segundo seu irmão, que não se encontrava com ela havia oito anos. Agora, a "socialite" Casey Johnson, herdeira da Johnson & Johnson, morta não se sabe ainda por quê, mas que fazia uso de medicamentos e drogas.
Há, ainda, o caso do não tão jovem, mas não tão velho, Michael Jackson, que era dependente de remédios e morreu aos 50 anos de idade, enquanto se preparava para uma nova empreitada em sua fantástica e tumultuada carreira.
Parafraseando a letra de Cazuza, os herois dos jovens têm morrido de overdose. São eles os formadores de opinião, as referências morais, os "profetas" de seu tempo. Adolescentes colocam pôsters em seus aposentos para mirar, à noite, os rostos de seus "ídolos", como de fato são. E tomam suas vidas como modelo de comportamento.
Nossos jovens precisam de novos modelos, novas ideias. Não vou dizer que eles tenham que colocar um terno e uma Bíblia debaixo do braço e sair pelas ruas cantando o hino nº 15 da Harpa Cristã. Não é isso! Eles precisam se identificar com modelos realmente bíblicos, que sejam profundos e que transmitam uma mensagem cristalina de transformação da mente e das relações sociais. Enfim, é dever dos seguidores de Cristo levar adiante uma palavra transformadora, recriadora, revolucionária, porque, cá para nós, os "ídolos" que o mundo oferece não se mostraram aptos. Ainda creio piamente no velho bordão: "Só Jesus salva".
Um comentário:
Alex,
Os legalistas acham que são salvos, por esforço próprio, porque deixaram de fazer isto, de tocar naquilo de não vestir aquilo outro ou de usar o cabelo dessa ou daquela forma, que é vão e simplório o gesto de levantar as mãos em forma de concha para receber bênçãos e assim minimizam a graça. Alguém preceitua que tal comportamento é a diferença entre o justo e o ímpio, mas a Bíblia diverge dizendo claramente que a diferença entre o justo e o ímpio é que enquanto este pratica obras da carne, aquele produz o Fruto do Espírito: amor, gozo, paz, longanimidade, bondade, benignidade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl. 5.22). Este é o verdadeiro sinal do salvo. O legalista é capaz de desprezar alguém simplesmente por não está ‘enquadrado’ em seu sistema, não obstante ter esse alguém as características maravilhosas do Fruto do Espírito. Assim, comprovasse quão mortífero é o caldo do legalismo.
Você já viu alguém ser disciplinado por inimizade? por maledicência? por inveja?, por facções de grupinhos na igreja? Alguém já foi cortado da comunhão porque não ama a seu irmão? Agora tenho certeza que você conhece pelo menos um caso em que uma pessoa foi disciplinada por uma conduta que jamais seria motivo de Jesus discipliná-la. Ah mais isto é Jesus! Mas não é a ele que dizemos imitar?
O legalismo deixa de praticar determinada conduta para obter méritos diante de Deus. O homem espiritual deixa de praticar a mesma conduta para agradar a Deus. O legalista jamais pode ser espiritual, pois no seu íntimo pensa em seus esforços como mecanismo de se chegar a Deus. O homem espiritual reconhece sua fraqueza e inutilidade, sabe que só pode chegar a Deus por causa da Graça.
A mudança exterior antes da mudança interior é anomalia religiosa, não é santificação.
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