Neste blog, meus textos acabarão apontando para alguns princípios básicos que, ao longo do tempo, foram se firmando em meu coração quanto à maneira de pensar a Fé Cristã. Talvez possa enunciá-los assim:
- O estudo teológico por parte do cristão não é ruim em si mesmo. Ele só atrapalha quando misturado à vaidade ou desacompanhado da verdadeira fé;
- A Igreja de Cristo é um organismo. As igrejas são organizações que refletem ou não aquele organismo;
- A igreja não deve, em hipótese alguma, se envolver com política parditária;
- A igreja não deve, em hipótese alguma, aceitar, pedir ou exigir vantagens do Poder Público ou de seus representantes;
- Antes de ser separado ao ofício eclesiástico pelo ministério da igreja, o indivíduo já foi chamado por Deus. Do contrário, a separação foi equivocada;
- A espiritualidade cristã não demanda necessariamente a manifestação de dons carismáticos. Estes servem à edificação dos santos, e não exclusivamente à confirmação da fé pessoal. Tanto isso é verdade que as línguas devem ser interpretadas, quando faladas em público;
- Quem fala em línguas ou profetiza não é melhor, mais santo nem mais espiritual do que o que não faz essas coisas;
- Se a liderança da igreja pede dinheiro exaustivamente aos membros e/ou freqüentadores, sob o argumento de que a contribuição é um passo de fé, deve entender que demonstração de fé muito mais contundente é não exigir contribuições, mas administrar com fidelidade as ofertas e dízimos normais, crendo que Deus suprirá as reais necessidades de Sua obra;
- Em circunstâncias comuns, a liderança que vive pedindo ofertas extraordinárias à igreja: a) não está administrando corretamente as ofertas ordinárias e os dízimos; b) busca implementar um projeto que não lhe foi dado por Deus; c) ou busca implementar um projeto que não foi transmitido ou entendido pela congregação.
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