sábado, 26 de janeiro de 2008

O discurso ideológico contra as "elites"

O Governo, seu partido e a esquerda em geral gostam de atacar as "elites". O Luciano Huck não pode nem reclamar da falta de segurança pública porque é rico - é como se o roubo de seu relógio caro fosse uma forma de redistribuição de bens. Empresários não podem dizer que cansaram do Governo incompetente porque são ricos. Ensina-se em escolas que a violência é fruto da injustiça social - em que país nós estamos?
O discurso contra as elites é um problema sério. O Governo que enriquece os banqueiros e investidores financeiros não gosta deles. Na verdade, tudo não passa de discurso ideológico e simbólico para manter a população pobre a favor do Presidente, que nasceu e viveu pobre, que se tornou migrante nordestino, metalúrgico, sindicalista, e que já contou a história de sua mãe que "nasceu analfabeta".
Na derradeira eleição presidencial, o Presidente-candidato em seus discursos de comício pregou contra as elites, mas na televisão era a mansidão em pessoa.
Ora, o Presidente é eleito para conciliar ou para dividir? Ele é Presidente da Nação brasileira ou de um grupo em especial? Ele é o líder eleito para cumprir o ideal pluralista da Constituição, de diversas matizes políticas, ou um líder simbólico do povo, dos proletários, dos órfãos e viúvas contra as elites que, segundo ele, dominam o Brasil há quinhentos anos?

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Para pensar:

Um dos terríveis problemas da Igreja evangélica brasileira é a falta de conhecimento da Bíblia como um sistema coerente de princípios, promessas e relatos que apontam para Cristo como Criador, Sustentador e Salvador. Em vez disso, prega-se um "jesus" diminuído, porque criado à imagem de seus idealizadores, e que faz uso de textos bíblicos isolados, como se fossem amuletos, peças mágicas a serem usadas ao bel-talante do indivíduo.

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Creio:
Em um só Deus e na Trindade.
Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão.
Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal e sua ascensão aos céus.
Na pecaminosidade do homem, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode salvá-lo.
Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus.
No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor.
No batismo bíblico em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo.
Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus, através do poder do Espírito Santo.
No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo.
Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade.
Na Segunda Vinda de Cristo.
Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo.
No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis.
E na vida eterna para os fiéis e morte eterna para os infiéis.