- O pregador fala mais do homem do que de Deus;
- O pregador usa palavras-chave como "vitória", "prosperidade", e frases de efeito como "você é um vencedor", "você vai vencer", "este é o dia da sua bênção";
- O pregador apela para a existência de problemas emocionais, como baixa auto-estima, depressão, síndrome do pânico, ansiedade, e doenças psicossomáticas, fazendo uso de palavras da Bíblia como suposto antídoto imediato contra esses fenômenos psicológicos;
- O pregador faz uso de episódios e personagens bíblicos para estimular o empreendedorismo, a iniciativa, o exercício de talentos, a busca de algo mais na vida;
- O pregador mostra-se como um "sabe-tudo" bem-sucedido, bem ao estilo daqueles palestrantes que ganham rios de dinheiro falando de como ficar rico, vencer barreiras, realizar os sonhos, motivar-se;
- O pregador propõe fazer uma oração que vai resolver os problemas do indivíduo;
- O pregador ensina a tomar atitudes que "mudarão a sua vida", e "farão com que você nunca mais seja a mesma pessoa";
- O pregador credita todo o sucesso de sua pregação àquilo que ele diz, e atribui toda possibilidade de insucesso à falta de fé do indivíduo;
- O pregador usa a palavra "fé" com um sentido diferente do proposto pelo Evangelho, como se fosse uma capacidade de tomar a atitude mental adequada para conseguir, vencer, não ser derrotado, ser abençoado;
- O pregador enfatiza a conquista de bênçãos pessoais, em vez de incentivar o amor ao próximo, a alteridade, a solidariedade, o considerar os outros superiores a si mesmo, o cuidar dos interesses dos outros e não somente dos seus próprios interesses, contrariando o que Paulo recomenda em Fp 2.3,4.
Depois dessas observações, qualquer semelhança por aí não será mera coincidência.
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