"Cada um permaneça na vocação em que foi chamado" (I Co 7.20), disse o apóstolo Paulo. E repetiu: "Irmãos, cada um permaneça diante de Deus naquilo em que foi chamado" (I co 7.24). E mais: "Anda cada um segundo o Senhor lhe tem distribuído, cada um conforme Deus o tem chamado" (I Co 7.17).
O contexto são as admoestações de Paulo quanto ao casamento, sobre como devia proceder cada cristão em relação ao seu casamento ou condição de solteiro, dada a situação nova, de convertido a Cristo. Mas creio que o princípio pode ser aplicado à vocação divina de um modo geral: cada um de nós deve permanecer na vocação em que foi chamado.
Se seu chamamento despertou em você a vontade de ensinar a Palavra de Deus, por que não fazê-lo? Por que se comparar com os pregadores de multidões? Por que assumir cargos de governo da igreja, se você não se sentiu chamado a se envolver com isso? Por que dirigir uma congregação se o seu chamado é diverso? Que motivação percorre a sua mente?
Quais são as suas características? Quais são os seus talentos? Quais eram as suas preocupações quando do seu chamado? Por que se arriscar numa tarefa tão distante dos seus ideais? Vale a pena arcar com o custo de um trabalho mal feito e de uma frustração tão grande?
Nenhum comentário:
Postar um comentário