O Espírito Santo é Quem fornece ao crente a necessária sensibilidade para discernir o que é pecado e o que não é pecado. Por isso, não devemos ficar sujeitos exclusivamente à moral da sociedade, ao que ela aprova ou reprova, mas sujeitos à voz do Espírito, conforme as Escrituras.
Há coisas que a sociedade aprova, mas que são pecaminosas; por outro lado, há coisas que a sociedade rejeita, mas que são valiosas. Há também coisas que a igreja aprova hoje porque a sociedade aprovou um dia; e coisas que a igreja reprova hoje porque a sociedade reprovou um dia.
Então, em vez de doutrina cristã e comunicação do Espírito, passa-se à mera tradição, ao costume, ao legalismo.
Há, ainda, o problema da seleção: elege-se a categoria de pecados que devem ser rechaçados com muita força, e outros que passam mais despercebidos. Por exemplo, somos duros - e devemos ser mesmo - contra a homossexualidade e contra o adultério. São de fato pecados que atentam contra a família e contra o plano de Deus para os relacionamentos. No entanto, deveríamos ser muito duros também contra a corrupção e todas as formas de pôr a mão no dinheiro público.
Ora, não é ao Espírito Santo que estamos ouvindo?
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