Minha filha (de dois anos) tem um hábito muito interessante: quando estou cabisbaixo e com o semblante grave, ela se aproxima e pergunta: "Você está triste"? Ou "Você está bravo"? Isso quando não declara: "Papai, eu te amo". Ela também faz isso com a mamãe dela.
Elisa é muito carinhosa. Com aquelas perninhas tão pequeninas, ela já oferece colo: "Deita no meu colo, papai". E eu levemente encosto minha cabeça, para não pesar nas perninhas singelas, enquanto ela passa as mãozinhas no cabelo do papai. O sorriso dela é outra ferramenta usada nesses momentos.
A casa da gente é um refúgio para muitas coisas na vida. Por mais difíceis que sejam os dias, nosso lar está ali, nos esperando. E no meu caso tenho a Miriam e a Elisa, que sempre me têm um consolo a dar.
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