Sou burro por não entender de jeito nenhum que Deus deseja que todo cristão seja rico e imune a doenças.
Sou míope por criticar obras faraônicas ou ministérios personalistas de homens que lideram igrejas da prosperidade e da confissão positiva.
Sou antiquado por não aceitar modismos, como o G-12, a regressão, o perdão a Deus, as novas revelações, os novos apóstolos, a conquista de territórios, as "coberturas" de oração, o "tomar posse" do que não me pertence, a "determinação", o retorno a símbolos e práticas judaicas, os métodos de crescimento "explosivo" de igreja, os métodos e propósitos de Rick Warren e tantos outros.
Sou rebelde por não admitir que meus pastores saiam um milímetro dos fundamentos da Fé Cristã Evangélica, que eles dizem seguir e pregar.
Sou fanático por querer que as coisas sejam feitas estritamente do jeito que a Bíblia manda.
Sou alienado em todos os sentidos por acreditar que o inchaço do número de evangélicos e sua insersão social, política e midiática não autentica necessariamente o que se prega, e por ter convicção de que inexiste maturidade por parte de muitos que hoje se autodenominam "evangélicos" e alimentam as estatísticas do IBGE.
Sendo assim, quero ser burro, míope, antiquado, rebelde, fanático e alienado.
Quero ser burro para não raciocinar do jeito que o diabo pensa.
Quero ser míope para não enxergar na perspectiva do diabo.
Quero ser antiquado para não acompanhar as inovações do diabo.
Quero ser rebelde e dirigir toda a minha revolta contra as artimanhas do diabo, suas ciladas, suas saliências, suas estratégias, peçonhas e sutilezas.
Quero ser fanático num tipo de fanatismo que me dê reverente temor e tremor diante do meu Deus.
Quero ser alienado do pecado e próximo de Jesus Cristo.
E se o leitor tem por acaso alguma dificuldade de interpretação de textos, leia meu texto umas cinco vezes, e depois pense em tirar alguma conclusão minimamente coerente.
Desculpe. Estou com a paciência curta.
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