As experiências pessoais do cristão devem ser, todas elas, conferidas com a Bíblia. Ninguém deve, sob pretexto de espiritualidade, erigir a experiência acima da Palavra de Deus.
Alguns crentes empíricos gostam de sustentar seu comportamento anárquico em afirmações do tipo "Deus opera como quer", "ninguém pode explicar o agir de Deus", ou, ainda, "Deus opera fora da lógica humana".
Essas frases, embora corretas a princípio, são mal-utilizadas por pessoas sensacionalistas, que enaltecem a emoção ou o subjetivismo como critério do ser espiritual, deixando de lado a razão e o conhecimento das Escrituras.
Jesus disse que o erro dos fariseus era não conhecer as Escrituras nem o poder de Deus (Mt 22.29; Mc 12.14). Enquanto os racionalistas apelam para a importância de enxergar as Escrituras somente, os "emocionalistas" enfatizam o que chamam de "poder de Deus", esquecendo-se do estudo da Escritura: ambas as correntes estão erradas, uma vez que tanto a Escritura quanto o poder são extremamente necessários, ao passo que o poder de Deus decorre da Escritura e vem registrado na mesma Escritura, que contém a causa, a forma e a oportunidade dessa operação sobrenatural do SENHOR entre os homens, por meio dos sinais e dons espirituais neotestamentários (At 2.1-13; 8.14-14; 10.44-46; Rm 12.3-8; I Co 12.1-7; Ef 4.7-13).
Considero, pois, que algumas balizas precisam ser observadas quanto a esse tema:
Em primeiro lugar, a Bíblia é nossa regra infalível de fé e conduta, atuando normativamente na vida cristã. Foi assim que o apóstolo Paulo disse que toda a Escritura é inspirada e útil para o ensino, repreensão, correção e educação na justiça, a fim de que o homem seja perfeito (maduro) e perfeitamente habilitado para toda boa obra (II Tm 3.15,16); e que não devemos ultrapassar o que está escrito (I Co 4.6).
Em segundo lugar, precisamos ter bom senso, pois até mesmo aquilo que se apresenta como profecia e manifestação do Espírito deve ser julgado, retendo-se o que é bom (I Co 14.29; I Ts 5.21). Ao menino cai bem a ingenuidade, mas ao homem maduro, o entendimento fica melhor (I Co 13.11).
Em terceiro lugar, nada pode alterar aquilo que vem contido na mensagem evangélica. Com um sentido de urgência, Paulo exortou a que não aceitássemos outro evangelho, nem que ele ou um anjo do céu aparecesse com palavras diferentes, pois quem vai além do Evangelho de Cristo é anátema, que quer dizer "maldito" (Gl 1.6-9).
Em quarto lugar, há a imperiosa necessidade de atentarmos para as tradições apostólicas (At 2.42) que recebemos (I Co 15.1-3), as quais são cristocêntricas, e não antropocêntricas. Dito de outro modo, nossa confissão é centrada na Cruz de Cristo, em Sua Encarnação, Morte, Ressurreição, Ascensão e promessa de glorificação em Sua Vinda (Rm 10.9,10; I Co 15), sendo Ele, exatamente por isso, o Verbo, o parâmetro de todas as coisas, no Qual tudo deve ser medido. Qualquer experiência que fuja às prescrições da Palavra de Deus escapa, na verdade, a Cristo, pois Jesus Cristo é a Palavra de Deus personificada, Aquele que cumpriu cabalmente os desígnios divinos, e que pratica todo o bem pretendido por Deus Pai.
Em quinto lugar, as experiências do Antigo Testamento não podem ser tomadas como esteio para a Igreja de Cristo, seja porque a lei consistiu em "sombra das coisas que haviam de vir" (Cl 2.16,17), "sombra dos bens vindouros (Hb 10.1), seja porque as passagens exclusivas a Israel foram escritas "para exemplo e advertência nossa" (I Co 10.11).
Em sexto lugar, Paulo escreveu: "Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo. E se alguém o ignorar, será ignorado" (I Co 14.37,38).
Portanto, com muito amor e cuidado, gostaria de convidar o leitor a refletir sobre este importante assunto, para que não venhamos a contribuir para o triste avanço do individualismo e do relativismo que hoje buscam se infiltrar nos arraiais evangélicos, com algum sucesso.
Alguns crentes empíricos gostam de sustentar seu comportamento anárquico em afirmações do tipo "Deus opera como quer", "ninguém pode explicar o agir de Deus", ou, ainda, "Deus opera fora da lógica humana".
Essas frases, embora corretas a princípio, são mal-utilizadas por pessoas sensacionalistas, que enaltecem a emoção ou o subjetivismo como critério do ser espiritual, deixando de lado a razão e o conhecimento das Escrituras.
Jesus disse que o erro dos fariseus era não conhecer as Escrituras nem o poder de Deus (Mt 22.29; Mc 12.14). Enquanto os racionalistas apelam para a importância de enxergar as Escrituras somente, os "emocionalistas" enfatizam o que chamam de "poder de Deus", esquecendo-se do estudo da Escritura: ambas as correntes estão erradas, uma vez que tanto a Escritura quanto o poder são extremamente necessários, ao passo que o poder de Deus decorre da Escritura e vem registrado na mesma Escritura, que contém a causa, a forma e a oportunidade dessa operação sobrenatural do SENHOR entre os homens, por meio dos sinais e dons espirituais neotestamentários (At 2.1-13; 8.14-14; 10.44-46; Rm 12.3-8; I Co 12.1-7; Ef 4.7-13).
Considero, pois, que algumas balizas precisam ser observadas quanto a esse tema:
Em primeiro lugar, a Bíblia é nossa regra infalível de fé e conduta, atuando normativamente na vida cristã. Foi assim que o apóstolo Paulo disse que toda a Escritura é inspirada e útil para o ensino, repreensão, correção e educação na justiça, a fim de que o homem seja perfeito (maduro) e perfeitamente habilitado para toda boa obra (II Tm 3.15,16); e que não devemos ultrapassar o que está escrito (I Co 4.6).
Em segundo lugar, precisamos ter bom senso, pois até mesmo aquilo que se apresenta como profecia e manifestação do Espírito deve ser julgado, retendo-se o que é bom (I Co 14.29; I Ts 5.21). Ao menino cai bem a ingenuidade, mas ao homem maduro, o entendimento fica melhor (I Co 13.11).
Em terceiro lugar, nada pode alterar aquilo que vem contido na mensagem evangélica. Com um sentido de urgência, Paulo exortou a que não aceitássemos outro evangelho, nem que ele ou um anjo do céu aparecesse com palavras diferentes, pois quem vai além do Evangelho de Cristo é anátema, que quer dizer "maldito" (Gl 1.6-9).
Em quarto lugar, há a imperiosa necessidade de atentarmos para as tradições apostólicas (At 2.42) que recebemos (I Co 15.1-3), as quais são cristocêntricas, e não antropocêntricas. Dito de outro modo, nossa confissão é centrada na Cruz de Cristo, em Sua Encarnação, Morte, Ressurreição, Ascensão e promessa de glorificação em Sua Vinda (Rm 10.9,10; I Co 15), sendo Ele, exatamente por isso, o Verbo, o parâmetro de todas as coisas, no Qual tudo deve ser medido. Qualquer experiência que fuja às prescrições da Palavra de Deus escapa, na verdade, a Cristo, pois Jesus Cristo é a Palavra de Deus personificada, Aquele que cumpriu cabalmente os desígnios divinos, e que pratica todo o bem pretendido por Deus Pai.
Em quinto lugar, as experiências do Antigo Testamento não podem ser tomadas como esteio para a Igreja de Cristo, seja porque a lei consistiu em "sombra das coisas que haviam de vir" (Cl 2.16,17), "sombra dos bens vindouros (Hb 10.1), seja porque as passagens exclusivas a Israel foram escritas "para exemplo e advertência nossa" (I Co 10.11).
Em sexto lugar, Paulo escreveu: "Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo. E se alguém o ignorar, será ignorado" (I Co 14.37,38).
Portanto, com muito amor e cuidado, gostaria de convidar o leitor a refletir sobre este importante assunto, para que não venhamos a contribuir para o triste avanço do individualismo e do relativismo que hoje buscam se infiltrar nos arraiais evangélicos, com algum sucesso.
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