sexta-feira, 13 de junho de 2008

"Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão" (Ex 20.7)

Quando eu era criança, ouvia que tomar o nome de Deus em vão era, por exemplo, tomar uma topada e gritar "ai, meu Deus". Hoje, entendo que o pecado é algo muito, muito mais profundo.
De acordo com Ex 20.7, Lv 19.12 e Dt 5.11, o que se proibia aos israelitas era o juramento falso em nome de Deus, o uso de Seu nome em afirmações inverídicas ou declarações frívolas. O pecado era tão sério que Deus não tomaria por inocente aquele que tomasse Seu nome em vão - a punição sempre deveria ser aplicada.
O nome de Deus tem sido usado em vão todos os dias por "apóstolos", "bispos", "pastores", "missionários", tanto em programas de televisão como nos púlpitos de suas igrejas.
Como se usa o nome de Deus em vão no Séc. XXI? Esse pecado é cometido toda vez que se atribuem a Deus palavras que Ele não proferiu, ensinos que não Lhe dizem respeito, "leis espirituais" que não são bíblicas, formas do agir de Deus que não existem, que não se coadunam com o Evangelho.
Ouvimos os maiores absurdos ao lado de frases como "Deus disse isso ou aquilo", "É assim que Deus faz", "Deus quer isso ou aquilo", "Deus gosta desses ou daqueles", "Deus fará", "Deus prometeu". Quem une essas frases a heresias e palavras mentirosas está tomando o nome de Deus em vão. Isso não é motivo de preocupação?

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Para pensar:

Um dos terríveis problemas da Igreja evangélica brasileira é a falta de conhecimento da Bíblia como um sistema coerente de princípios, promessas e relatos que apontam para Cristo como Criador, Sustentador e Salvador. Em vez disso, prega-se um "jesus" diminuído, porque criado à imagem de seus idealizadores, e que faz uso de textos bíblicos isolados, como se fossem amuletos, peças mágicas a serem usadas ao bel-talante do indivíduo.

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Bases de Fé

Creio:
Em um só Deus e na Trindade.
Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão.
Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal e sua ascensão aos céus.
Na pecaminosidade do homem, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode salvá-lo.
Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus.
No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor.
No batismo bíblico em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo.
Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus, através do poder do Espírito Santo.
No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo.
Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade.
Na Segunda Vinda de Cristo.
Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo.
No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis.
E na vida eterna para os fiéis e morte eterna para os infiéis.