Eu sei que escrevo ainda para poucos leitores. Meu público é realmente pequeno, a julgar pelas duas enquetes que, juntas, não passaram de quinze votos - e eu garanto que não votei. Isso se deve ao fato de eu não ser uma pessoa conhecida.
Com efeito, quem me conhece em Campo Grande-MS são os colegas, professores e gestores da faculdade de teologia, os irmãos mais próximos na igreja e meus colegas de trabalho. Fiz divulgação por e-mail ou pessoalmente, além do blog constar do artigo que foi publicado na última edição do periódico O Cidadão Evangélico.
Fora isso, não vejo como poderia divulgar este espaço, pois não deparo com grandes públicos, não sou convidado a pregar em reuniões maiores de uns tempos pra cá, com a agravante de que nossa mudança para este Estado nos fez começar todo um rol de novos contatos e amizades.
Mesmo assim, procuro escrever todos os dias. O blog é para mim como um arquivo, um laboratório e um ministério: é um arquivo porque nele deposito muitos e muitos textos que talvez sirvam para outras iniciativas no futuro; é um laboratório porque experimento minha inclinação para escrever e testo os conhecimentos adquiridos no estudo da Bíblia e da teologia; e é um ministério porque a meia-dúzia de leitores precisa de edificação na fé.
Não nego que gostaria de ampliar o alcance do nosso trabalho, mas não vejo ainda como poderia fazê-lo. Não se trata - eu espero - de angariar o reconhecimento público, mas de influenciar pessoas por meio de reflexões bíblicas. Toda pessoa que escreve deseja convencer ou comover - eu quero fazer as duas coisas, mas principalmente convencer.
Em geral, tenho recebido boas críticas por e-mail ou cara a cara. É muito difícil alguém postar um comentário. Quando li um comentário anônimo, discordei do teor, que me atribuía o interesse de dividir reinos e de "mostrar o intelecto", dentre outras coisas; mas apreciei muito o fato de uma pessoa que provavelmente não conheço ter sido alcançada por este meio de comunicação.
Não é fácil para mim falar ou escrever a poucas pessoas. Eu tenho - e não nego - o desejo de ampliar meu campo de ação. Só não descobri a maneira.
Enquanto isso, tenho que aproveitar o tempo para ler, estudar, pensar, orar. Sim, orar...
Quando nós atingirmos um público maior, espero inserir um texto comemorando.
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