O sistema de cotas para negros em universidades é injusto porque promove a desigualdade entre as pessoas. Sob o pretexto de corrigir distorções sociais históricas, as instituições que optaram por essa "ação afirmativa" não protegem o indivíduo discriminado, mas uma suposta etnia oprimida dentro de um País de população miscinegada.
Basta a pessoa se declarar negra e ela terá condições de obter com maior facilidade o ingresso no ensino público superior, mesmo que seu desempenho nas provas vestibulares seja pífio. Com isso, privilegia-se a incompetência, em vez de defender os pobres. A medida é injusta para com os que não se declaram negros e tiram notas maiores.
O Brasil felizmente é uma Nação acolhedora, que sabe conviver com diferentes cores e formas. No entanto, o esquerdismo petista gosta de distinguir as pessoas pela origem e cor da pele, criando a noção errônea de que vivemos um apartheid social de fundo racial. É verdade que há pessoas racistas, que fazem piadas com negros, que discriminam pessoas negras e mulatas, mas o Governo não pode se igualar a esses indivíduos e ser racista também. As instituições públicas não devem promover a desigualdade, mas é isso o que parecem querer.
Se é para andar nessa toada, vamos indenizar os descendentes de japoneses cujos pais e avós foram discriminados como sendo "quinta coluna" na época da Segunda Guerra. Vamos, então, fazer campanhas publicitárias para "limpar a honra" de japoneses que eram achincalhados como "comedores de arroz". Vamos pedir desculpar públicas pelo confisco de terras de estrangeiros na época do Getúlio Vargas.
O movimento negro que insiste em defender as cotas está flagrantemente equivocado. Esse discurso baseado em distinção racial é retrógrado. Barack Obama que o diga!
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