sexta-feira, 11 de julho de 2008

Sobre um comentário anônimo que acabo de receber

Estou contente por saber que alguém lê o que escrevo aqui. Mais ainda: pelo fato de alguém comentar o que escrevi. Com efeito, agora mesmo li um comentário anônimo sobre o texto "Teologia de Panfletos (III) - "A unção que despedaça o jugo!". O leitor pode ir até lá e ver do que estou tratando, para entender melhor o teor de minha resposta a seguir:
(1) Quando eu critico o panfleto de determinada igreja, dentro da série "Teologia de Panfletos", sem citar seu nome, estou usando de meu direito de expressão, e não procuro dividir reinos. Tenho total possibilidade de criticar campanhas e ensinos que considero anti-bíblicos ou sem fundamento escriturístico;
(2) Nunca ouvi dizer que Judas Iscariotes fosse intelectual;
(3) Com essa menção a Judas como supostamente intelectual, em confronto com Pedro, a pessoa anônima está dizendo que eu seria um "judas"? Ora, me chamar de traidor de Jesus só porque critico um panfleto contraditório é errar a mão contra mim!
(4) O comentário foi infeliz também ao dar a indireta no sentido de que eu quero mostrar meu intelecto. Se meu intelecto é mostrado de alguma forma, vai ver é porque o próprio leitor que me critica achou algum conteúdo. Daí a julgar minhas intenções é outra coisa. Se for para adotar o simplismo como estilo de vida, não conte comigo.
(5) Sou usado por Deus do modo como Ele quer. Se Deus entendeu de me dar gosto pelo estudo e por escrever, saiba que o farei para a glória do meu SENHOR. A inteligência, o conhecimento e o estudo podem ser usados para glorificar a Deus. Aliás, são presentes de Deus.
(6) Quando eu digo nos Princípios do editor deste blog que não pretendo agradar nem machucar ninguém, não pretendo mesmo. Veja: eu não pretendo machucar, diferente da afirmação segundo a qual eu não me importo em machucar. A questão é que eu não vou escrever para agradar nem deixar de escrever com medo de ser mal interpretado.
(7) Não é que eu me preocupe só com a minha concepção. Eu tenho é segurança no que penso e escrevo.
(8) Por fim, o comentário ora respondido demonstra que a pessoa realmente não compreendeu o que escrevi. Não se trata só de discordar, mas de não entender.

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Para pensar:

Um dos terríveis problemas da Igreja evangélica brasileira é a falta de conhecimento da Bíblia como um sistema coerente de princípios, promessas e relatos que apontam para Cristo como Criador, Sustentador e Salvador. Em vez disso, prega-se um "jesus" diminuído, porque criado à imagem de seus idealizadores, e que faz uso de textos bíblicos isolados, como se fossem amuletos, peças mágicas a serem usadas ao bel-talante do indivíduo.

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Bases de Fé

Creio:
Em um só Deus e na Trindade.
Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão.
Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal e sua ascensão aos céus.
Na pecaminosidade do homem, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode salvá-lo.
Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus.
No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor.
No batismo bíblico em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo.
Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus, através do poder do Espírito Santo.
No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo.
Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade.
Na Segunda Vinda de Cristo.
Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo.
No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis.
E na vida eterna para os fiéis e morte eterna para os infiéis.