quinta-feira, 24 de abril de 2008

O problema dos pastores políticos

Vou ser sincero: não concordo com o exercício de mandatos públicos eletivos por parte de pastores em atividade. Se o pastor pretende se candidatar a cargo público eletivo, deve se licenciar da função pastoral. Ofício eclesiástico não combina com mandato político.
Existem alguns motivos para eu pensar assim: a) a política envolve interesses que, não raro, podem se confundir ou conflitar com os interesses da igreja, o que causaria uma suspeição na própria atividade política; b) a posição de líder de igreja faz com que o pastor exerça uma influência natural sobre os membros, o que pode acarretar conseqüências ruins em termos políticos; c) seguindo a lei física de que um corpo não pode ocupar dois lugares ao mesmo tempo, fica difícil imaginar que o pastor-político ou o político-pastor exercerá com eficiência as duas funções.
Dessa forma, meus argumentos giram em torno de três aspectos: a) ético - evitar a suspeição; b) político - evitar influência no membro-eleitor; c) lógico - evitar o desgaste e a ineficiência em funções que exigem muito de quem as exerce.
Então, pelos argumentos ético, político e lógico, entendo que o pastor que deseja se candidatar a um cargo público precisa deixar, ao menos provisoriamente, a função pastoral. Não precisa deixar de ser pastor, porque isso é vocação e dom; mas deve, a bem de si mesmo, se licenciar do trabalho pastoral.

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Para pensar:

Um dos terríveis problemas da Igreja evangélica brasileira é a falta de conhecimento da Bíblia como um sistema coerente de princípios, promessas e relatos que apontam para Cristo como Criador, Sustentador e Salvador. Em vez disso, prega-se um "jesus" diminuído, porque criado à imagem de seus idealizadores, e que faz uso de textos bíblicos isolados, como se fossem amuletos, peças mágicas a serem usadas ao bel-talante do indivíduo.

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Em um só Deus e na Trindade.
Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão.
Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal e sua ascensão aos céus.
Na pecaminosidade do homem, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode salvá-lo.
Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus.
No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor.
No batismo bíblico em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo.
Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus, através do poder do Espírito Santo.
No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo.
Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade.
Na Segunda Vinda de Cristo.
Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo.
No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis.
E na vida eterna para os fiéis e morte eterna para os infiéis.